Laíza Viana Pereira e Maria Juliana de Freitas Almeida

 PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DE HISTÓRIA NO NORTE DE GOIÁS SOBRE A ERA VARGAS


Introdução

 

Segundo Schmidt e Cainelli (2009, p. 34- 35) uma das maiores dificuldades colocadas ao professor-historiador é superar o ensino reprodutivista e viabilizar um ensino que dê condições ao aluno de construir o conhecimento histórico, adequando-o aos diferentes ambientes de aprendizagem.

 

Tradicionalmente, esta adequação vem sendo pensada a partir do conceito de “transposição didática”, que segundo nos informa Circe Bittencourt (2009, p. 35-36) partiu da concepção de educadores franceses e ingleses de que as disciplinas escolares seriam derivadas das ciências eruditas de referência, porém teriam o papel de “vulgarizar” o conhecimento produzido pelos cientistas: nesta abordagem, se considera a disciplina escolar como dependente do conhecimento científico que precisa passar por um processo de “vulgarização” para chegar até as escolas, sendo a didática a responsável por tornar este conhecimento científico “palatável” para as escolas, ou seja, a didática seria encarregada de realizar a simplificação dos conteúdos, juntamente com a definição dos métodos para que este conhecimento alcance as escolas e os estudantes.

 

Esta concepção recebe críticas por trazer consigo uma ideia de hierarquização de conhecimentos, onde a disciplina escolar se encontra em um patamar de inferioridade, em relação ao conhecimento científico, e a escola se torna então um espaço de recepção e reprodução de conhecimento, ou seja, na transposição didática, o professor é reduzido a mero adaptador de conhecimentos.

 

Nos importa aqui salientar que, ao se pensar as disciplinas escolares, o professor e sua formação, à partir do conceito de “transposição didática”, retira-se do professor o seu papel fundamental como intelectual, e no caso dos professores-historiadores, silencia-se o diálogo entre as disciplinas escolares e as acadêmicas. No cenário brasileiro um outro elemento se destaca como protagonista da “transposição didática”: o livro didático.

 

Em virtude do livro didático a “transposição didática” não acontece em sala de aula pela mediação e simplificação do conhecimento científico feita pelo professor, mas fora da sala de aula. É ainda na produção do livro didático que é feita a “transposição didática” ao selecionar previamente os conteúdos e indicar os métodos reduzindo ainda mais o papel do professor a um mero reprodutor de conhecimento.

 

Neste sentido ao destacarmos o governo de Getúlio Vargas e seus desdobramentos em Goiás como objeto de estudo temos por objetivo perceber como os professores da região norte concebem a disciplina escolar História, se como “transposição didática” ou como uma entidade específica “com objetivos próprios e muitas vezes irredutíveis aos da ciência de referência” (BITTENCOURT, 2009, p. 38).

 

Para esta pesquisa consideramos como “região norte”, os municípios da Região de Planejamento Norte, assistidos pela Unidade Universitária de Porangatu, da Universidade Estadual de Goiás: Mara Rosa, Estrela do Norte, Mutunópolis, Novo Planalto, Bonópolis, Formoso, Trombas, Montividiu do Norte, Santa Tereza de Goiás e Porangatu. A seguir veremos alguns aspectos políticos daquela que ficou conhecida como “Era Vargas” com ênfase ao que consideramos ser o legado deste período para Goiás.

 

 

O legado da era vargas em goiás

 

Pedro Ludovico, após a eclosão do movimento de 30, liderou um grupo de voluntários com o objetivo de tomar o governo goiano pelo Sudoeste. Os opositores ao movimento da Aliança liberal organizaram um batalhão de voluntários com aproximadamente 300 homens que ficaram conhecidos como camisas vermelhas e tinham como meta auxiliar a política pública e combater as ações de Pedro Ludovico.

 

Segundo Chaul (1999) o combate saiu de Uberlândia e foi travado nas proximidades de Rio Verde, Pedro Ludovico foi capturado e preso, todavia recebeu tratamento respeitoso e ao regressar a Goiás a revolução já havia triunfado. Diante disso é possível ressaltar que a revolução foi prospera em outros estados, em Goiás o poder dos Caiados triunfou e venceu a revolução interna. A revolução de 30 em Goiás caracterizou-se pela ação de mineiros, e embora tenham perdido a batalha, Quintino Vargas assumiu a interventoria goiana e nomeou Pedro Ludovico como representante da nova ordem política do estado de Goiás.

 

Goiás na marcha para o oeste: a fundação de goiânia

 

Palacin (2008) afirma que a revolução de 30 foi “importada” para Goiás tendo em vista que ela foi feita por um grupo específico da classe dominante que estava descontente com a ideologia e a ordem política estabelecida. A cidade de Goiás era o centro de poder das oligarquias que perderam a revolução, contudo ainda estavam presentes, a mudança da capital visava também se resguardar a acontecimentos futuros mesmo que o governo revolucionário não dependesse de votos e favores. Diante dos fatos, em junho de 1932 Pedro Ludovico viajou para o Rio de Janeiro com o intuito de adquirir apoio político e financeiro para a construção da nova capital.

 

“(...) a cidade de Goiás era o centro de poder da oligarquia deposta pela revolução, mas de forma nenhuma aniquilada – transladar a capital para outro lugar reforçava o novo governo do ponto de vista político e psicológico, não haveria porque temer a oposição, pois o governo não dependia do voto dos eleitores, nem devia favores aos governos passados e, além disso, os partidos e a Câmara foram dissolvidos pela revolução; para criar uma nova era (como aspirava fazer a revolução) nenhum símbolo melhor que criar uma nova capital, que seria a expressão concreta da revolução” (PALACIN, 2008, p. 157).

 

Para Pádua (2007) a revolução de 1930 foi um marco importante no desenvolvimento econômico de Goiás, havia a tentativa de se construir uma nova capital alegando que a antiga capital estava entrando em decadência. Segundo Palacin (2008), para o governo, a mudança da capital não era um gasto e sim um investimento necessário para o desenvolvimento de Goiás. Foi organizada uma comissão e em 4 de março de 1933 ficou estabelecido que Campinas era o lugar que seria construída a nova capital pois a mesma além de estar próxima a estrada de ferro possuía abundância de água, clima favorável, bem como topografia adequada.

 

Goiás na marcha para o oeste, e a criação da colônia agrícola nacional de goiás (cang)

 

De acordo com Chaul (1999) o Estado Novo foi um golpe contra as propostas das oligarquias liberais dos grandes Estados do Centro Sul, que haviam triunfado. Foi um movimento que visava fazer uma modernização conservadora, acelerando a expansão industrial, com isso o regime criado em 1937 intencionava fazer mudanças, porém, sem alterar as relações sociais vigentes. Os interesses oligárquicos e industriais se complementavam pois a indústria necessitava dos recursos gerados na agricultura, diante disso o caráter monocultor da economia necessitava investir em agropecuária, com isso o Estado Novo surge com a proposta da Marcha para o Oeste que visava ocupar o território central do país com o objetivo de dinamizar a economia.

 

Segundo Pádua (2007) essas imigrações foram cada vez mais intensas, Vargas investia grandemente na imigração, com a criação de projetos federais para garantir a ocorrência da mesma, entre estes projetos vamos destacar a criação das Colônias Agrícolas Nacionais. As Colônias Agrícolas Nacionais foram criadas com o intuito de receber cidadãos que possuíam habilidades para a agricultura de modo que com isso se estabelecesse uma frente agrícola e comercial interna, dentro do estado. Houve a criação de oito Colônias Agrícolas Nacionais, em Goiás, foi criada a CANG (Colônia Agrícola Nacional de Goiás), instalada em terreno extremamente fértil e pouco explorado, na região conhecida como Mato Grosso Goiano que atraiu diversas pessoas que visavam adquirir terras e buscar condições melhores de vida e outros motivos que levavam a imigração.

 

De acordo com Silva (2008) as políticas de Marcha para o Oeste eram vistas como soluções para o desequilíbrio social que estava existindo, havia grande êxodo das massas camponesas, a população estava aglomerada nos centros e o interior estava em minoria. Um dos motivos das tentativas de povoamento do interior era que havia uma superpopulação nas cidades, com isso durante o governo provisório de Vargas, estabeleceu vantagens para a migração dos que almejavam migrar para outras regiões.

 

“As Colônias Agrícolas Nacionais, e em especial, a Cang, representaram uma visão oficial do deslocamento e ocupação dos territórios de fronteira, assumida e divulgada pelo governo da Era Vargas (1930-1945) mas, que também foi retomada nas décadas seguintes, muito em função do projeto para a mudança da nova capital federal” (SILVA, 2008, p.39).

 

De acordo com Pádua (2007) como a lei exigia na CANG deveria haver uma sede, instituições de ensino agrícola primário, criação de casas para as famílias, instalações para indústria de beneficiamento agrícola e cooperativas para compra e venda dos produtos. Na CANG havia disciplina estilo militar, era visto como um local de trabalho, e diante disso não havia bebidas e nem diversões noturnas, o objetivo era ressaltar o caráter e a organização do ambiente.

 

Silva (2008) afirma que a CANG possuía um papel político fundamental para a sociedade, e bastante importância para as políticas de imigrações, pois as mesmas relatavam questões ligadas a segurança política e ordens administrativas. Vargas valorizava a marcha pois a mesma possibilitava o desenvolvimento do País, diante disso o presidente propagou os mesmos benefícios aos trabalhadores urbanos caso eles fossem para o campo, havia auxilio instrumental e técnico para o trabalhador agrícola, o amparo a produção e a política com relação aos preços.

 

Segundo Castilho (2009) apesar das condições precárias, a CANG na década de 50 já era vista como a principal área agrícola do estado, ela produzia 30% da agricultura do estado, sendo que a mesma produzia diversos alimentos, o que fez com que houvesse interesse de empresas transformadoras de alimentos para a região goiana. Em 1953 a CANG foi emancipada e recebeu o nome de Ceres que significava na mitologia latina “deusa da agricultura”, nome esse que se adequava a colônia. O desenvolvimento da colônia permitiu a dominação do território goiano e com isso um maior desenvolvimento do estado possibilitando que Goiás ganhasse destaque em diversos campos e fosse mais valorizado.

 

Análise dos fatos

 

Como destacamos anteriormente, em Goiás Era deixou um legado valioso pois foi responsável pela construção de Goiânia, uma cidade planejada para ser a capital do Estado em substituição à Cidade de Goiás e a implantação da CANG, na cidade de Ceres. Nos livros didáticos analisados, Araribá Mais (2018), Boulos Júnior (2015) e Dias et al (2018), porém estes assuntos são pouco, ou nada presente, A Era Vargas recebe uma abordagem que privilegia o contexto geral, não adentrando nas peculiaridades regionais do período, como pudemos observar na análise.

 

Diante da análise dos conteúdos que dos três livros didáticos, pode-se inferir que os livros destacam os aspectos através de uma ótica geral. Tendo em vista que Araribá Mais (2018) não adentra em temas como o voto secreto, o voto feminino e o ensino primário gratuito. Com relação a Marcha para o Oeste, os três livros didáticos não expõem o assunto.

 

Aplicamos também um questionário para professores graduados em história, moradores da região norte do estado.  Ressalta-se que devido a pandemia do COVID-19 os questionários foram enviados através de e-mail ou link pelo WhatsApp. Foram encaminhados questionários a 16 professores de história, porém apenas 5 professores retornaram dentro do prazo estipulado. O questionário trazia perguntas abertas acerca do Governo de Vargas, de modo a nos permitir observar quais os conhecimentos e a origem destes apresentadas pelos professores.

 

Quando questionados qual o primeiro pensamento dos colaboradores sobre a Era Vargas 80% dos entrevistados afirmaram ser o caráter populista de Getúlio, e que é de fundamental importância o estudo da era Vargas para a compreensão da história do Brasil. Quanto as políticas efetivadas por Vargas, 80% dos colaboradores afirmaram que os direitos trabalhistas foram de principal destaque e 20% afirmaram fatos relacionados às CAN’s.

 

Nas questões que abordam as contribuições do governo de Vargas, bem como as ações que contribuíram para a história Nacional e as ações de Vargas que foram marcantes e influenciaram a história da sociedade todos, ou seja 100% dos colaboradores apontaram os direitos trabalhistas e o direito de voto das mulheres.

 

Quando questionados sobre as ações desenvolvidas no governo de Vargas que geraram maior impacto em Goiás 20% dos entrevistados afirmaram ser a Marcha para o Oeste, que serviu para povoar o estado goiano e com isso trazer desenvolvimento econômico para Goiás os outros 80% não souberam ou não quiseram opinar.

 

Ao responderem a questão que aborda a influência da Marcha para o Oeste para o desenvolvimento goiano novamente foi possível notar o caráter fragmentário do conhecimento acerca da Era Vargas: 80% dos entrevistados afirmaram não ter nenhum conhecimento sobre o assunto e os demais (20%) afirmaram que a marcha influenciou grandemente, principalmente do ponto de vista do capital.

 

Para 40% dos colaboradores, as contribuições da Era Vargas para a região norte do estado de Goiás se resumem tecnicamente a Marcha para o Oeste, entretanto cabe ressaltar que 60% dos colaboradores afirmaram não ter opinião formada a respeito do assunto devido sempre ter estudado o período pela ótica nacional.

 

Diante das questões comentadas pelos colaboradores que são profissionais da área de história é possível que se compreenda que embora a Era Vargas tenha sido um governo bastante extenso, as informações acerca das contribuições da política de Vargas não são tão conhecidas. Em conversa informal com dois dos colaboradores, eles afirmaram que não conhecem muito acerca da história da política de Vargas, estudaram superficialmente o governo durante a graduação sem jamais aprofundar no mesmo.

 

Cabe ressaltar que os mesmos justificaram que devido ao livro didático trazer de forma geral a Era Vargas não conheciam a respeito da Marcha para o Oeste e não se recordavam de ter estudado a respeito do assunto durante a graduação.

 

Um dos colaboradores afirmou que a era Vargas foi um contexto super importante, não apenas para o desenvolver goiano, como do Brasil de maneira geral, todavia não recebe a importância adequada devido a não haver tantas pesquisas sobre história do Brasil, resposta que demonstra um desconhecimento acerca da produção científica sobre o tema em Goiás. 

 

 

Considerações finais

 

Consideramos existir um legado da Era Vargas em Goiás, para esta pesquisa selecionamos apenas dois deles: a fundação de Goiânia e a implantação da CANG.

Ao analisar a resposta dos entrevistados, é notável que os conhecimentos dos colaboradores partem de forma predominante às informações que o livro didático traz, diante desta visão é perceptível que o legado deixado pela Era Vargas em Goiás passa despercebidos pelos professores, confirmando a nossa hipótese inicial.

 

Pudemos perceber também que entre os professores de História, da região Norte do Estado de Goiás, é predominante a concepção da disciplina escolar de História pelo paradigma da “transposição didática” à partir do uso dos livros didáticos. A pesquisa demonstra ainda que, mesmo recebendo críticas, por promover a hierarquização dos saberes, a transposição didática está presente no cotidiano de um grande número de professores e consequentemente de alunos.

 

 

Referências biográficas

 

Esp. Laíza Viana Pereira, professora do CEPI José Feliciano Ferreira.

 

Me. Maria Juliana de Freitas Almeida, professora da Universidade Estadual de Goiás. Doutoranda no PPGH/UFG.

 

Referências bibliográficas

 

Araribá mais: história: manual do professor/ organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Ana Claudia Fernandes. – 1º ed. – São Paulo: Moderna, 2018.

 

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

 

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, sociedade e cidadania, 9º ano/ Alfredo Boulos Júnior. – 3º ed. – São Paulo, 2015.

 

CASTILHO, Denis. A colônia agrícola nacional de goiás (cang) e a formação de ceres-go –brasil. 2009. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/214/o/A_CANG.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2020, 14:23:00.

 

CHAUL, Nasr Fayad. A construção de Goiânia e a transferência da capital/Nars Fayad Chaul -2. Ed. – Goiânia: Ed. Da UFG, 1999.

 

NETO, Lira. Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder (1882-1930) / Lira Neto. – 1. Ed – São Paulo: Companhia das letras 2012. Disponível em : https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12979.pdf>. Acesso em 10 nov. 2020, 23:23:00.

 

PÁDUA, Andréia Aparecida Silva de. A sobrevida da marcha para o oeste. 2007. Disponível em : http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/viewFile/402/333>. Acesso em 16 dez. 2020, 20:45:00.

 

PALACÍN, Luís. Moraes, Maria Augusta de Sant’Anna. História de Goiás (1722-1972). 7ª Edição Goiânia

 

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2009.

 

SILVA, Sandro Dutra e. Os estigmatizados: Distinções urbanas às margens do Rio das Almas em Goiás (1941-1959). 2008. Disponível em : https://repositorio.unb.br/handle/10482/3819>. Acesso em 12 nov. 23:55:00.

10 comentários:

  1. Prezadas autoras, o artigo apresentado apresenta dados de suma importância. Parabenizo-as primeiro. Tenho a seguinte pergunta: A questão da formação docente, nos cursos de graduação, contribui para a adoção desse estilo de seguir somente o que o livro didático traz? Sim ou não?
    Lucilia Maria esteves Santiso Dieguez

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pela leitura. Acreditamos que os cursos de graduação tem grande impacto na formação, mas não são os únicos responsáveis, uma vez que os objetivos destes são a formação inicial, não podemos esquecer do papel relevante da formação continuada.

      Excluir
    2. Agradeço pela atenção. De fato a formação continuada provoca um diferencial no conjunto.
      Lucilia Maria Esteves Santiso Dieguez

      Excluir
  2. Caras Laísa e Maria, obrigado pelo texto e reflexões! Notadamente o modelo historiográfico dos livros didáticos, privilegia as grandes narrativas! Entretanto é a história regional a que mais possibilita aos professores contextualizar e melhor e mais proximamente ensinar seus alunos! Na visão de vocês que estratégias podem ser usadas para melhor preparar nossos professores da rede básica para o ensino? Abcs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pela leitura. Pensamos ser importante manter canais permanente de dialogo entre os professores, como este evento por exemplo ou mesmo grupos de trabalho onde professores possam compartilhar dúvidas e experiências, além é claro, da formação continuada.

      Excluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Olá, muito interessante o texto e trabalho de vocês, parabéns pelo desenvolvimento e apresentação.

    Fiquei na dúvida se nos livros didáticos analisados, algum apresenta um debate sobre a Marcha para o Oeste. Tive a impressão que sim, e nesse caso, gostaria de perguntar como é apresentada e se aparece de forma contextualizada ou apenas um "adendo", digamos que "solto" na narrativa?

    Nesse sentido, se vocês percebem que as/os autoras/es que escreveram esses livros que apresentam a preocupação com contextualizar ou dar relevância à história regional vêm de espaços sociais específicos? Ou seja, fizeram outros processos formativos, são professoras/es universitárias/os que se dedicam ao tema, são pesquisadoras/es, enfim...

    - Igor Bitencourt Scarabelot

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    2. Obrigada pela leitura! Igor, a Marcha para o Oeste aparece "solto" no texto, mas o que gostaríamos de chamar a atenção é o papel central que o livro didático desempenha entre os professores da educação básica. Este trabalho é um recorte de um trabalho de conclusão de curso (Licenciatura Plena em História).

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.