Lais Isabelle Rocha de Souza e Jakson dos Santos Ribeiro

APRENDENDO SOBRE TEMAS DE HISTÓRIA REPUBLICANA EM JORNAIS LOCAIS: O USO DE JORNAIS COMO FONTE PARA O ESTUDO ACERCA DO ALCOOLISMO DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA

 

Introdução

Utilizar periódicos para o estudo da disciplina História não é uma estratégia  recente, posto que 1970 ainda se pensava na efetividade de tal material no campo da pesquisa histórica e mais distante ainda estava as discursões que envolviam o uso de periódicos em sala de aula, dessa forma o texto que se segue tem o objetivo de fazer uma reflexão quanto a utilização dos periódicos na sala de aula, os exemplares que serão analisados são do período conhecido como “Primeira República” (1889-1930) e as manchetes (Os periódicos e suas manchetes escolhidas tem a temática “desordem e ébrios”, pois são fruto de uma pesquisa anterior. Assim, foram escolhidos para o presente texto, para entender o perfil de homem e família que a Primeira República desejava formar, um debate importante para se introduzir o período nas aulas de História.) que serão sugeridas tratam das desordens (homens ébrios) cometidas por homens em Caxias/MA no período e o segundo intuito do texto é propor como jornais desse período e dessa temática podem ser usados nas aulas de Primeira República.

 

Imprensa e ensino de história: uma relação possível

No final do século XX foi publicado pelo Ministério da Educação (MEC) os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), tem a função de guiar os conteúdos das escolas púbicas de ensino fundamental brasileiro, e uma das sugestões dos PCNs é do uso de jornais na sala de aula com o intuito de aproximar o educando do conteúdo, tornado mais ativo no processo de ensino aprendizagem. Como exemplifica Rodrigues [2007] o uso de jornais em sala se tornou “comum”.

“Professores e educadores têm a sua disposição uma série de instrumentos para viabilizar sua prática. Programas desenvolvidos por empresas jornalísticas e secretarias de educação (nas esferas municipal e estadual), ações individuais de professores que se encantam pela técnica, e exemplo de atividades semelhantes, que pode ser encontradas na web, fazendo do jornal um instrumento descontruído e de fácil manuseio para os professores dos ensinos fundamentais e médio” [RODRIGUES, 2007, p. 07]     

Como foi descrito anteriormente existe elementos favoráveis na utilização de periódicos na sala de aula que é o fácil acesso, pois na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional existe uma infinidade de exemplares disponível para consulta e no acervo digital da Biblioteca Benedito Leite, permitindo acesso a esses acervos pela internet, percebendo assim o uso de novas tecnologias para o ensino de história, pois principalmente para as perspectivas voltadas para o ensino fundamental, o uso dos periódicos é um dos diferenciais que caracterizam a estrutura dos PCNs, que é justamente conhecer as características fundamentais do Brasil, nas dimensões sociais, materiais e culturais, como meio de construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal, o sentimento de pertencimento ao país. Além disso Cunha (2018) nos alerta que é:

“[...] de extrema importância discutir a utilização dos jornais no Ensino de História como uma temática e exigência recorrente nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História, em que se exalta a interdisciplinaridade e a ampliação das ferramentas e recursos pedagógicos para a abordagem dos conteúdos históricos a serem ministrados pelos alunos da Educação Básica.” (CUNHA, 2018, p. 45)

O corte temporal desses periódicos se localiza no momento em que o país começou a se modernizar. Essa modernização ocorreu em boa parte através da industrialização dos grandes centos do país como: Rio de Janeiro e São Paulo e em pequenas cidades interioranas como Caxias.

 A Princesa do Sertão como é conhecida Caxias é puxada por esse turbilhão de modernização [PESSOA, 2009] com: a construção da primeira têxtil caxiense, a implementação do telegrafo, a construção da linha férrea, a tentativa de higienizar a cidade entre tantas outras medidas para levar a cidade aos “novos tempos”. Todas essas características de modernização refletem no ensino aprendizagem da história local, aproximado a “realidade” estudada com a vivência do educando. Como aponta Barros (2013):

“O ensino de história local apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre educador / educando / sociedade e o meio em que vivem e atuam.” (BARROS, 2013, p. 03)

Usar periódicos “abre” novas portas para se entender e discutir o conteúdo, percebendo a variedade de temáticas que se pode desenvolver em sala, usando alguns exemplares de jornais. Periódicos podem servir como complementos dos livros didáticos ou proporcionar informações extras para o conteúdo, posto que a imprensa (jornais)  quase sempre tinha vínculo com alguma personalidade política ou partido (dessa forma os periódicos vinham quase sempre expressando opiniões políticas) com isso podemos compreender os interesses da classe política no período (CUNHA, 2018), sendo assim o uso dos periódicos servem para desenvolver o senso crítico do aluno e claro a aprendizagem do educando, visto que “O aluno precisa aprender a relacionar os fatos estabelecidos pelos historiadores, os apresentados pelo professor em classe, os pesquisadores em livros ou outras fontes, como a internet, e o conteúdo do documento.” (SCHMIDT e CAINELLI, 2009, p. 123).

Uma questão bastante pensada e discutida nas salas de graduação é como tornar possível o acesso de alunos a documentos na graduação é bastante presente a ideia de preparar os futuros professore para os desafios de se usar esses novos métodos em sala de aula do ensino básico, uma vez que quase sempre o livro é visto/colocado como único apoio didático na sala de aula [Gugelmin, 2016], assim sendo o uso de jornal se faz um material essencial para a melhor aprendizagem do aluno e indispensável apoio para livro didático.  

No presente texto foi sugerido o uso da internet para obter o acesso aos documentos, porém segundo dados da Unicef (2019) “[...]4,8 milhões de crianças e adolescentes brasileiros vivem em domicílios sem acesso à internet, apontam dados preliminares da pesquisa TIC Kids Online 2019”, essa falta de acesso pode ser contornada pelo professor usando estratégias como: tirar fotos/print das páginas de jornais, dessa forma não é preciso ter internet na sala de aula, a impressão das páginas de jornais ou transcrição de algumas notícias pelos professores.

Vale salientar que o uso dos periódicos ou folhetins em sala de aula deve estar de acordo como conteúdo “chave” da aula, ou seja, o jornal deve estar de acordo com o conteúdo estudado e deve-se ter muita atenção ao trabalhar esse documento escrito em sala, o tratamento que o mesmo deve receber do professor é imprescindível para o bom desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, por isso “Ao adotarmos esse tipo de recurso documental, devemos estar totalmente  cientes da complexidade do manuseio deste tipo de material.” (CUNHA, 2018, p. 46). 

Desta forma é perceptível que usar a mídia impressa para o ensino de História é uma realidade possível, apesar dos desafios que alunos e professores podem encontrar ao se aventurar nessa nova metodologia de ensino.


Notas de jornais locais como fonte: o estudo sobre o alcoolismo entre o jornais “jornal de caxias” e do “jornal gazeta caxiense”

Ao realizar o mapeamento e leituras na integra de jornais do período perceptível à desonra e os perigos que a ingestão do líquido alcoólicos traz a sociedade. Por exemplo, iremos observar um tipo caso de agressão entre conhecidos, após a embriaguez, os personagens dessa história são Honorato e Francisco Ceroula; descrita no Jornal de Caxias. 

Que lastima”!

No logar denominado Prazeres, distante 5 leguas desta villa, no dia 1° do corrente, estando Honorato de tal, deitado em sua casa, um pouco ébrio, chegou Francisco Ceroula, também ébrio, armado de uma canna de espingarda e derrubando a perna de Honorato, a esbordou, chegando a da com ele na cabeça, produzindo um grande ferimento do qual deitou muito sangue, e outra paneada de um lado das costelas, que fez uma grande contusão.

Honorato, vendo-se ferido, lançou mão de uma garrunha para com ella defender-se; Francisco bateu com o canno não mão de Honorato, que fez a garrucha cahir da mão, e esta, na queda disparou.

Francisco correu, dizendo que Honorato tinha atirado nelle. Honorato o que fez foi correr atraz de seu agressor, armado de um cacete, cota o qual sempre ponde aproveitar duas paneadas em Francisco.

Ficaram pagos!” (Jornal de Caxias, 25 de abril de 1903, Ano VIII, número 380, p. 03.)

 

Esse caso continua a ser descrito e tem um desenrolar inusitado, aos olhos dos homens que defendiam sua honra e moral, Honorato e Francisco estavam “pagos”, porém Francisco denunciou Honorato ao delegado de polícia da localidade, fazendo assim ele ser preso por tentativa de homicídio. Honorato foi preso em Caxias e aqui ficou quatro dias, no fim do quarto dia ele teve que deixar todas as suas posses como uma espécie de “fiança”, para conseguir sua liberdade Francisco jamais foi preso.

Observando a notícia a aula pode se desenvolver, usando os passos descritos Schmidt e Cainelli [2009] no livro Ensinar História, elas dedicam um capítulo a descrever como um documento deve ser tratado, como foi descrito anteriormente no tópico dois; isso deve ocorre após uma aula introdutória de primeira República, onde duvidas iniciais devem ser sanadas.

No primeiro momento o professor deve auxiliar o olhar crítico do aluno, primeiro identificar a fonte (nesse caso um periódico do Jornal de Caxias), lembrando que estamos falando de “novatos” na profissão de pesquisador o professor precisa explicar que é uma fonte primária, escrita e que é um texto de opinião (esses primeiros detalhes já vão fazer a aula muito produtiva, nesse momento os alunos aprenderam muito sobre as características da fonte).No segundo momento da aula fica sugerido criar um dicionário de “palavras difíceis e com outra grafia” (exemplos da notícia analisada, léguas e logar) para os alunos, esse momento é importante para se certificar que eles realmente entenderam a mensagem da fonte.

Pós esses momentos iniciais, Schmidt e Cainelli (2009) sugerem que o professor explique o documento, explicando o motivo da escolha do jornal (nesse caso a motivação de escolher o jornal gira em torno de ser do período proposto para a discursão, da cidade de Caxias e da temática em evidencia) e mais uma vez fazer uma leitura crítica; que nesse momento esperasse uma leitura mais profunda, pois o aluno já compreende melhor o material trabalhado. Nesse momento é ideal para o professor estimular o aluno a relacionar conhecimentos prévios do assunto com os dos jornais ali trabalhados.

E no último momento da aula usando esse exemplar do jornal é momento de analisar os dados encontrados, depois estabelecer um entendimento crítico ao documento e para finalizar o aluno deve ponderar sobre as contribuições desse exemplar para o conteúdo da aula. A parte final do trecho descrito, a frase “Ficaram pagos!”, pode abrir a discursão de perfil de homem que o período republicano desejava, assim entendendo a defesa e manutenção da honra. Ao final fica sugerido um debate sobre o que foi “descoberto” sobre o contexto, sobre o perfil daquele homem estuado e como ele refletia no padrão do ideal republicano e uma discussão e estabelecimento de significado das novas palavras descobertas.

No segundo exemplo de periódico trazemos uma notícia Gazeta Caxiense, sob o título de “Repressão a vagabundagem”; que trata de um projeto de lei para punir a desocupação e tudo que é consequência da mesma.

Art. 1°. O governo mandara proceder em todos os districtos de paz do império pelo os impectores de quarteirão, sob a direção dos juizes de paz, ao arrolamento de todas as pessôas que não tenham ocupação honesta e útil de que possam subsistir.

Art. 2°. Feito este arrolamento o juiz de paz, nos termos do art. 295 do cod, criminal, mandara intimal-as para dentro de um prazo livre, mostrarem-se ocupados, sob as penas de prisão com trabalho de um a trez mezes.

Art. 3°. O processo para a cominação das penas será a dos temos do bem viver, especificados no art,. 12.7 do cod. De processo e o da sua imposição, e policial, do art. 205 seguintes do mesmo cod.

Art. 4°. No caso de reincidência serão alistados forçadamente no exército pelo prazo de cinco anos. (Gazeta Caxiense, 01 de setembro de 1888, Ano II, número 37, p. 02.)

Nesse fragmento retirado do periódico é perceptível o medo que o ócio gera para o Estado, a desocupação significa que o homem não estar trabalhando, sendo assim ele não está contribuindo para o desenvolvimento do país e em consequência disso o ébrio/desocupado apenas gerava gastos ao país, através da luta contra o álcool, com as penitenciárias e manicômios; então era necessário encontrar uma solução útil, como a do projeto de lei citado anteriormente que busca a solução em um recrutamento forcado.

Para esse trecho o professor poderia incorporar uma leitura ainda mais crítica, como trabalha Luz (2019) com apoio das ideias de Selva Fonseca (2003), a ideia é problematizar esse trecho do jornal durante aula, deixando os alunos mais críticos e reflexivos quanto ao que estar escrito. Como afirma Luz (2019) “É preciso quando se analisa esse tipo de fonte, que se tenha em mente que a informação passa por um filtro de interesse de quem a produz e para quem é produzida [...]” (LUZ, 2019, p. 06); é preciso que o educador explique que fontes não são detentoras da verdade e que todo texto jornalístico exprime uma opinião e interesse.

Assim Maria Auxiliadora Schmidt faz um lembrete do papel do professor quando se trabalha documentos em sala de aula.

“Ele é responsável em ensinar o aluno a captar e valorizar a diversidade dos pontos de vista, de provar que cada um tem a sua razão de ser, e não apenas de justificá-los todos no mesmo nível e teimar em aniquilá-los em benefício de uma só ideia tirânica. A ele cabe ensinar o aluno a levantar problemas e reintegrar o problema levantado num conjunto mais vasto de outros problemas, procurando, em cada aula de História transformar temas em problemáticas.” (SCHMIDT, 2003, p. 118).

Como essas palavras anteriores a autora incentiva a não entender os jornais como um documento “neutro”, é um documento que precisa ser questionado e transformado em um novo conhecimento em sala de aula. Aqui fica sugerido além dessa leitura da notícia de forma crítica a observa o jornal como um todo olhando o material do jornal, as propagadas, quem escreve nesse jornal, onde se localiza cada notícia no corpo do periódico e quem é o público alvo; informações como essas podem parecer à primeira vista desnecessária para os alunos, porém com o passar da aula pode ser percebido muita informação, apenas observado esses aspectos. Após isso o aluno pode desenvolver uma tabela com essas informações para ajudar no aprendizado e no dialogo final do conteúdo.

Nesse tópico foi sugerido algumas opções para se usar jornal em sala de aula, mas cada processo e atividade sugerida deve se adaptar à realidade de cada sala de aula; não ficando presa a metodologias de trabalho engessada e sim a que melhor couber naquele momento na sala de aula.

 

Considerações finais

Os jornais constituem uma fonte cheia de possiblidades basta adaptar à realidade escolar, não é necessário se prender ao que está escrito os professores podem trabalhar as imagens ou qualquer outro aspecto que se encaixe com a temática. Os jornais nesse caso servem para entender o período estudado, sobre a sociedade que queria formar nesse contexto e principalmente sobre a desonra e desordem que o álcool poderia causar.

Outro ponto positivo aqui apresentado é a facilidade de acesso a esses periódicos, que estão disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e em outros meios tecnológicos, aqui foi analisado apenas duas notícias, todavia existe inúmeras notícias em variados jornais que podem ser usadas com a mesma função que os periódicos acima representaram. As matérias discutidas serviram para exemplificar o uso de jornais em sala e como pode ocorre o uso dessa fonte tão importante para estudo da disciplina de História.

Entendido isso o trabalho buscou compreender sobre o processo de utilização do jornal em sala e os como jornais podem ser uma ferramenta didática bastante interessante para incentivar o aluno a ser crítico e sujeito do conhecimento. E claro incentivar que alunos e professores possam desenvolver a pesquisa usando documentos.

Referências biográficas

Jakson dos Santos Ribeiro - Professor Adjunto I, Doutor em História Social da Amazônia pela Universidade Federal do Pará (2018). Mestre em História Social pela Universidade Federal do Maranhão (2014). Especialista em História do Maranhão pelo IESF (Instituto de Ensino Superior Franciscano) (2011). Graduado no Curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão (Centro de Estudos Superiores de Caxias-MA) (2011). Coordenador do Grupo de Estudos de Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA Coordenador do Laboratório de Teatro do Centro de Estudos Superiores de Caxias – CESC – Campus /UEMA.

Lais Isabelle Rocha de Souza é graduanda em Licenciatura Plena em História, pelo Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão –CESC/UEMA. Bolsista de Iniciação Cientifica - PIVIC/UEMA. Membro do Grupo de Estudos de Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA.

Referências bibliográficas

BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, Memória e História Local. Revista de História da UEG, v. 3, p. 301-321, 2013. Disponível em: < http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros.pdf >. Acesso em: 28 de ago. 2020.

CUNHA, Manoel Afonso Ferreira. Os jornais e o ensino de história no maranhão: os periódicos como ferramenta pedagógica, 2018.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História: Experiências, Reflexões e Aprendizagem. Campinas: Papirus, 2003.

LUZ, Dayane Medeiros. O uso de jornais como recurso didático no ensino de História sobre a Balaiada. ANPUH-Brasil. Recife, 2019. Disponível em: < https://www.snh2019.anpuh.org/resources/anais/8/1565632773_ARQUIVO_Trabalhocompleto-DayanaMedeirosLuz.pdf >. Aceso em: 28 de ago. 2020.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf >. Acesso em: 28 de ago. 20202.

PESSOA, Jordânia Maria. Entre a tradição e a modernidade: A Bèlle Époque Caxiense: Práticas fabris, reordenamento urbano e padrões culturais no final do século XIX. Imperatriz: Ética, 2009.

RODRIGUES, Márcio de Oliveira. O jornal em sala de aula: um recurso didático potencializador dos temas transversais para o ensino fundamental e médio, 2007.

SCHMIDT, Maria A; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2009.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula.  In.  BITTENCOURT, Circe.  (Org.). O saber histórico na sala de aula. 8ª Edição. São Paulo: Contexto, 2003.

UNICEF- Fundo das Nações Unidas para Infância. Disponível em: < https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/unicef-alerta-essencial-garantir-acesso-livre-a-internet-para-familias-e-criancas-vulneraveis >. Acesso em: 28 de ago. 2020.

Fontes

Gazeta Caxiense, 01 de setembro de 1888, Ano II, número 37, p. 02.

Jornal de Caxias, 25 de abril de 1903, Ano VIII, número 380, p. 03.

8 comentários:

  1. Primeiro queria parabenizá-los pelo precioso artigo, por todos os ensinamentos metodológicos acerca da utilização de periódicos em sala-de-aula. Gostaria de perguntar se, a presente pesquisa, pretende construir estudos de casos em algumas instituições, apreendendo relatos de experiência de usos de jornais em sala? Agradeço bastante pelo texto.
    Lucilia Maria Esteves Santiso Dieguez

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    1. Bom dia.
      Muito obriga pelas considerações. Sobre a aplicação é algo incerto ainda, mas seria muito interessante conseguir ver meus planos em prática, talvez no próximo semestre com o auxílio de uma “Bolsa de Extensão”.
      Assinado: Lais Isabelle Rocha de Souza

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    2. Boa tarde, Laís.
      Agradeço pela resposta e aproveito para lhe perguntar: Há pretensão em quantificar docentes que utilizem jornais como ferramentas em sala?
      Lucilia Maria Esteves Santiso Dieguez

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    3. Boa tarde
      Não existia, mas com a sua pergunta pode vim a ocorrer em um futuro próximo essa contagem.
      Lais Isabelle Rocha de Souza

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    4. Obrigada, Laís.
      Excelente pesquisa a sua! Meus parabéns uma vez mais.
      Lucilia Maria Esteves Santiso Dieguez

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  2. Boa tarde!
    Excelente texto😍

    Tenho apenas uma curiosidade, lendo seu trabalho vi que você colocou dois exemplos que tem relação com a criminalidade na primeira República. Eu gostaria de saber que aspectos além da criminalidade podemos perceber ao ler os jornais que utilizou na sua pesquisa?

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    1. Bom dia.
      Muito obrigada pelas considerações.
      Em todos os trabalhos que desenvolvo estou observando os padrões de comportamentos ditos como “desviante”, mas ao pesquisar jornais iguais os “meus” pode perceber o discurso propagado na época sobre o padrão de “homem ideal” desejado pelas classes médicas e o Estado, além de perceber a linguagem do contexto e a modernidade que aparecia no local geográfico dessa pesquisa.
      Assinado: Lais Isabelle Rocha de Souza

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  3. Bom dia.
    Muito obrigada pelas considerações.
    Em todos os trabalhos que desenvolvo estou observando os padrões de comportamentos ditos como “desviante”, mas ao pesquisar jornais iguais os “meus” pode perceber o discurso propagado na época sobre o padrão de “homem ideal” desejado pelas classes médicas e o Estado, além de perceber a linguagem do contexto e a modernidade que aparecia no local geográfico dessa pesquisa.
    Assinado: Lais Isabelle Rocha de Souza

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