Joyce da Costa Maciel e Mariana Solange Rocha Silva

                      O ENSINO DE HISTÓRIA E COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

O presente trabalho tem por objetivo analisar a prática docente na sala de aula  através do Estágio Supervisionado no Ensino Médio, realizado no oitavo período de graduação do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão como mecanismo de reflexão a funcionalidade  do ensino escolar em meio a Pandemia do Covid-19 . O período de abrangência do estágio foi de 09 de Fevereiro de 2021 a 18 de Março do mesmo ano. O estabelecimento de ensino no qual ocorreu o aprendizado em sala de aula foi o Centro de Ensino Inácio Passarinho, localizado na Zona Urbana de Caxias – MA, instituição escolar da Rede Estadual de ensino do Maranhão. Tratando-se do estágio supervisionado do Ensino Médio, esse ocorreu nas turmas de 2º ano do Ensino Médio.

Os objetivos da disciplina Estágio Supervisionado no Ensino Médio buscavam subsidiar teoricamente o aluno do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão para a compreensão acerca dos condicionamentos que marcam o produção do processo ensino – aprendizagem, bem como aprimorar as habilidades e competência para a prática no ensino de história no Ensino Médio, como também exercitar a regência em História com alunos do Médio, tornando-o elemento essencial para a formação no grau de Licenciatura plena em História.

“Ao contrário do que a maioria dos graduandos pensa ao se depararem com o Estágio Supervisionado, esse não é somente o momento da prática em um curso de licenciatura. Nessa etapa os futuros professores podem observar, analisar, assim como teorizar o que se observa, pensando a Educação e a História como um todo. O Estágio associado à disciplina de Prática de Ensino, é uma experiência de trocas e de construção do conhecimento de todos os envolvidos, coordenadores e orientadores de estágio, professores supervisores das escolas, alunos da educação básica e estagiários”. [BATISTA, 2017, p.2008]

Desse modo ao ingressar no ambiente escolar o aluno estagiário é direcionado a realizar uma atuação que envolva os conhecimentos adquiridos no espaço acadêmico mas em contrapartida, dirigir suas atividades conforme as vivências adquiridas ao longo da duração de sua regência.

As condições sanitárias e suas consequências vividas desde o princípio de 2020 trouxe em evidencia muitas dificuldades na promoção das atividades educacionais no Brasil. As atividades não presenciais impuseram a muitos profissionais inúmeros questionamentos e desafios quanto a uma prática pedagógica de qualidade a ser trabalhada devido ao fato de que a Pandemia promoveu o desafio de pensar a existência da escola fora da sala de aula –  o salão de festas do qual a atividade docente esteve desde o início preparada a atuar.

Consoante a Palú [2020] a reação do mundo diante da pandemia mostra as consequências de uma sociedade em que os direitos não alcançam a população de modo igualitário, impactando principalmente, nos direitos da minoria. Assim quando a escola passa  a ter um funcionamento por meio de atividades remotas  desenvolvidas em ambientes virtuais com o uso da internet pode por um lado está impossibilitando uma parcela dos estudantes a não se conectarem com professores e a sala de aula, e por sua vez não dar continuidade aos estudos. Desta forma é necessário se pensar em estratégias com a capacidade de incluir alunos que não dispõem de acesso as tecnologias empregadas na conjuntura educacional do novo corona vírus.

Na escola de desenvolvimento do Estágio – Inácio Passarinho -foi presenciado o trabalho docente voltado a realidade econômica do público discente. A atuação dos professores estavam dirigidas ora ao manuseio das plataformas virtuais aos alunos que tinham a possibilidade de assistir a aula em tempo real, ora a produção de atividades impressas aos alunos que não possuíam acessibilidade as ferramentas tecnológicas. Exemplificando desta maneira a importância de sempre repensar estratégias e metodologias capazes de proporcionar um ensino assíduo a todo o público estudantil.

“Nas reflexões dentro da sala de aula, tanto na escola, como na universidade, pode-se pensar em situações desafiadoras nas quais diferentes temas e metodologias de ensino podem ser aplicados. A partir disso, o graduando tem a possibilidade de estudar de que forma isso contribui para o próprio aprendizado e redirecionar as teorias e metodologias, ao atentar-se para as necessidades dos alunos da rede básica e em como o conhecimento histórico pode ser compartilhado com eles”. [BATISTA, 2017, p, 209]

Durante a realização dos estágios, o conteúdo tratado em sala de aula foram as Reformas Religiosas que ocorreram no século XVI na Europa. O tema abordado foi relacionado com intolerância religiosa que ocorre atualmente, uma vez que regularmente nos deparamos conforme Pereira e Miranda [2017, p.101] com uma série “de conflitos e violências cometidas em função de diversidade religiosa em inúmeras cidades brasileiras; de discursos que incitam o ódio religioso”.

O ensino de História deve propiciar ao aluno a capacidade de pensamento crítico, de relacionar o passado com o futuro, com o meio social em que vive. De acordo com Ribeiro [2013, p. 3] a história que se escreve, relaciona-se com o contexto social em que foi produzida.  O historiador dialoga com o mundo em que vive, com problemas e desafios, lutas e utopias, e esse diálogo influencia a forma como ele reconstrói e interpreta o passado, dessa forma o estudo das Reformas Religiosas fornece ao aluno subsídios para interpretar e compreender o meio social em que vive.

Um outro aspecto importante de se destacar é os desafios do professor para ministrar aula de forma remota, tendo em vista que devido ao contexto epidemiológico não foi possível o ensino presencial. De acordo com Sheimer [2010] com a gritante revolução dos meios tecnológicos, o professor de história está sentindo a necessidade de mudanças urgentes. Existem causas externas e internas que estimulam a mudança na função do professor, ou seja, a Covid-19 foi uma das causas que estimulou a mudança pedagógica do professor.

A Pandemia do Covid-19 provocou uma crise epidemiológica que trouxe à tona para a sociedade brasileira diversas vulnerabilidades sociais, políticas e econômicas, isto porquê a escola , um cenário que evidencia as diferenças de realidades sociais quando pressionada a funcionar em uma conjuntura que exige uma funcionalidade baseada no manuseio de ferramentas que não são condicionadas ao público total, como as tecnologias da educação, usadas em prol da segurança relativa a disseminação do vírus, estas acabam por intensificar ainda mais o enredo de exclusão que nesse sentido acaba por impossibilitar o acesso a sala de aula a muitos estudantes.

Desse modo “nesse cenário incontestável de rápida mudança, a escola e a Educação, por meio dos educadores necessitam se envolver com as Tecnologias e suas ferramentas, as inovações metodológicas e a realidade virtual que por muitas vezes foi alvo de resistências. Mas ao mesmo tempo, esse período se evidencia pela clara percepção de que o papel de mediação que exerce os educadores, não pode ser substituído pelas tecnologias”[KIRCHNER, 2020, p. 50] ou seja, é necessário ao professor ter uma dinâmica de flexibilidade ao lidar com os diferentes contextos sociais dos alunos.

 

Na escola campo foi presenciado o trabalho docente voltado a realidade econômica do público discente. A atuação dos professores estavam dirigidas ora ao manuseio das plataformas virtuais aos alunos que tinham a possibilidade de assistir a aula em tempo real, ora a produção de atividades impressas aos alunos que não possuam acessibilidade as ferramentas tecnológicas. Exemplificando  desta maneira a importância de sempre repensar estratégias e metodologias capazes de proporcionar um ensino assíduo a todo o público estudantil.

“A educação no Brasil enfrenta, desde os seus primórdios, diversos desafios que atualmente se somam às consequências da pandemia do COVID-19. O distanciamento social é uma realidade que está sendo vivenciada pela escola e o estudo domiciliar, mediado por tecnologias de interação como mídias sociais, é uma experiência educacional das relações humanas desse tempo, procurando manter a interação professor, aluno e turma”. [MARTINS; SOUSA, 2020, p. 2]

O desenvolvimento das práticas escolares nesse sentido deve ser acompanhado de uma caráter pedagógico que possibilite aluno e professores cumprirem a rotina da sala de aula , agora fora dos muros da instituição escolar, com a preocupação de se dedicarem mutuamente em prol do bom resultado para ambos os lados, haja vista a preservação de comportamentos já demarcados na modalidade presencial como a contribuição acerca do conteúdo ministrado e a assiduidade  por parte do aluno, quando não prejudicada por condições impostas pela modalidade remota , e a boa didática afim de proporcionar uma aula mais atraente por parte dos educadores.

Segundo Junior e Monteiro, [2020, p. 5] não se pode confundir aulas remotas com o ensino a distância (EaD), posto que os princípios seguem sendo os mesmos da educação presencial, já a EaD pressupõe o apoio de tutores de forma atemporal, carga horária diluída em diferentes recursos midiáticos e atividades síncronas e assíncronas. [apud Martins e Sousa, 2020, p. 2-3]

Kirchner [2020] nos diz que o que vivenciamos com a chegada das escolas nas casas através dos mecanismos tecnológicos como um parêntese no cotidiano escolar a que estamos habituados, mas que por sua vez vem produzindo maior intimidade com a família dos estudantes que através da utilização das plataformas digitais passaram a ter acesso a procedimentos escolares antes desprezados como o planejamento dos professores, o currículo escolar, as mediações e metodologias adotadas.

Embora o uso das tecnologias digitais no ensino não seja uma novidade, professores e alunos têm encontrado bastante dificuldade para se adequar as novas metodologias. Durante o estágio foi utilizada a plataforma digital Google Meet, método adotado pela escola. Foi possível perceber que alguns alunos apenas entravam na sala virtual e não permaneciam, muitos tinham receio de ligar suas câmeras, então era impossível saber se o aluno realmente estava participando da aula. Dessa forma tivemos que buscar mecanismos que mantivessem o aluno interagindo com a turma. Dentre esses mecanismos estão a leitura de slide por meio de sorteio em tempo real e rodada de perguntas individuais. Isso também foi utilizado como uma forma de avaliação, pois:

“Ser avaliada nas provas discursivas, é preciso atentar para outras habilidades, assim como para o desenvolvimento de um pensamento crítico e autônomo que capacite o aluno a elaborar conhecimentos com base em experiências e pontos de vista pessoais que possam ser coletivamente”. [RIBEIRO, 2013, p. 4]

Assim por meios de diálogos e relatos de experiências individuais os alunos desenvolveram um pensamento crítico que posteriormente redigido em forma de texto eram enviados por meio da rede social WhatsApp no formato de fotografia, tendo em vista a facilidade de envio e maior agilidade de monitoramento da parte docente.

Vale ressaltar que as atividades avaliativas embora já formadas de grande destaque no cotidiano escolar, na modalidade remota adquire ainda mais importância. Uma vez que no caso do Estágio Supervisionado aqui discorrido permitiu ao avaliador, no caso, o professor estagiário também analisar a eficiência das aulas ministradas, visto o receio de insuficiência que a prática no ambiente virtual implica.

Um outro desafio importante para ser abordado foi a carga horária do estágio reduzida. Percebe-se que a implantação do ensino remoto em caráter emergencial tenta manter o convívio escolar; contudo, em um cenário de incertezas trazido pelo COVID-19, muitos têm dificuldade de adaptação à nova realidade. Para tanto, a presente pesquisa busca evidenciar as limitações no ensino de História quanto ao acesso às aulas remotas e o estudo domiciliar, haja vista que, conforme demostrado acima, em alguns casos o aluno tem acesso, mas não consegue aprender, e em outros, apesar do esforço despendido pelo aluno, a aprendizagem ainda não é significativa, dada a carência de estrutura básica para o estudo remoto, principalmente o da rede pública que no cenário vivenciado mundialmente desde o ano 2020 evidenciou ainda mais a irregularidade nas condições socioeconômicas da sociedade brasileira.

Embora cercado por limitações referente ao tempo de contato com o ambiente escolar e com os alunos, o Estágio Supervisionado desenvolvido em conjuntura pandêmica permitiu compreender e viver as modificações que a metodologia pedagógica sofreu com a ruptura de vivência social iniciada desde dezembro de 2019. [Re]pensar estratégias e práticas concernentes a maneira de ensinar possibilita a formação dos novos professores o sentido da constância de inovação indispensável na sala de aula. Os desafios de uma forma ou de outra sempre estiveram ligados a profissão do professor, atualmente mesmo que de modo inimaginável estes se constituem como a única maneira de vencer as barreiras vinculadas ao direito a educação para todos.

 

Referências biográficas

 

Joyce da Costa Maciel, graduanda de Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual do Maranhão.

Mariana Solange Rocha Silva, graduanda de Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual do Maranhão.

 

Referências bibliográficas

BATISTA, Ruhama Ariella Sabião. Estágio Supervisionado Em História: As Vivências, Desafios E Possibilidades Do Graduando Na Prática Docente. História & Ensino, Londrina, v. 23, n. 2, p. 207-229, jul./dez. 2017.

KICHNER , Elenice Ana. Vivenciando os desafios da educação em tempos de Pandemia. In: MAYER,L. PALÚ, J. SCHÜTZ, A. Desafios da educação em tempos de Pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020, p. 45-53.

MARTINS, M. P. DE S.; SOUSA, R. P. DE. Ensino de História: estudos domiciliares em tempos de Covid-19. Olhar de Professor, v. 23, p. 1-5, 23 set. 2020.

PALÚ, Janete. A crise do Capitalismo , a Pandemia e a educação pública brasileira: Reflexões e Percepções. In: MAYER, Leandro. PALÚ, Janete. Schütz, Arlan. Desafios da educação na em tempos de Pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020, p. 87-102.

PEREIRA, Júnia Sales; MIRANDA, Sonia Regina. Laicização e Intolerância Religiosa: desafios para a História ensinada. Educ. Real., Porto Alegre, v. 42, n. 1, p. 99-120, Mar.  2017.   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362017000100099&lng=en&nrm=iso. Acesso em:  20 de Abril 2021. 

RIBEIRO, Jonatas Roque. História e Ensino de História: perspectivas e abordagens. Educação em Foco, Ed. n. 7, p. 1-7, set/2013.

SCHEIMER, Maria Delfina Teixeira. Ensino de História e a prática educativa: projetos interdisciplinares. Congresso Internacional de Filosofia e Educação, Caxias do Sul-RS, Maio/2019.

13 comentários:

  1. Parabéns pelo relato de experiência, uma narrativa que traduz um pouco da rotina dos professores no Brasil hoje.
    Sou professor de História em uma escola de Ensino Médio, no interior do Ceará, sempre me questiono como tem sido o trabalho desenvolvido pelos professores em outras regiões/estados do Brasil, por exemplo (na experiência de vocês):
    - Quais as estratégias de ensino são mais utilizadas por esses professores no momento da aula virtual (síncrona)? Quais ferramentas eles estão usando (apenas o Google Meet?)?
    - Qual porcentagem de alunos eles conseguem atingir? Nas aulas virtuais e com o envio de materiais?

    Gusmão Freitas Amorim

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    1. Boa tarde, professor Gusmão. Obrigada pelas considerações!
      Percebemos que existe uma grande dificuldade até mesmo para o acesso das aulas virtuais na plataforma Google Meet, desse modo houve turmas em que a quantidade de alunos presentes no horário da aula não chegou a 50%. Como alternativa de interação com os discentes foi utilizado a Plataforma Google Meet, WhatsApp e a opção de atividades impressas entregues na sede da escola. Na regência foram utilizados recursos como slides em busca de melhor interação e compreensão dos alunos.

      Atenciosamente, Mariana Solange Rocha Silva.

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    2. Olá professor Gusmão! Agradecemos suas considerações.
      Quanto às plataformas citadas pela minha colega destaco também o Google Classroom! Acrescento também que além de não chegar a 50% de alunos presentes havia uma oscilação, ou seja, eles não permaneciam o tempo todo não aula, não se sabe se ocorre por questões técnicas ou os alunos que ficam que entram e saem na sala virtual.

      Atenciosamente, Joyce da Costa Maciel.

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    3. Grato pelas respostas e atenção!
      Imagino, pelo relato, que estamos passando por experiências muitos parecidas, tanto em relação ao uso de ferramentas quanto a participação dos alunos!
      Mais uma vez, parabéns pelo trabalho!

      Gusmão Freitas Amorim

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  2. Obrigada por compartilharem suas experiências e parabéns pelo trabalho.
    Gostaria de saber se havia alunos especiais nas turmas alvos do seu estágio, se sim, como foi o trabalho remoto com estes alunos?
    Caso essa experiência não tenha feito parte do estágio, quais as metodologias podem ser utilizadas por nós professores no trabalho remoto com esses alunos?
    Desde já obrigada pela resposta.

    Maria Fabíola da Silva
    mariafabioladasilva@yahoo.com.br

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    1. Boa tarde, Maria! Grata pelas felicitações. No estágio desenvolvido não tivemos a oportunidade de trabalhar com estudantes especiais. Entretanto ,seu questionamento foi muito pertinente visto que incluir e repensar atividades de inclusão com tais alunos se justifica na promoção de uma rede de apoio (família) , atividades adaptadas, aulas verbais mais acessíveis com uso de recursos de fácil compreensão e atendimento mais individualizado se assim for necessário. Creio que não existe metodologias totalmente prontas para esses estudantes na modalidade de ensino remoto, deve ser responsabilidade do docente junto a família encontrar as facilidades necessárias a cada caso.

      Atenciosamente, Mariana Solange Rocha Silva.

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  3. Olá, Joyce e Mariana, muito bom o texto, parabéns!

    É notório que as tecnologias digitais vêm sendo muito mais exploradas desde o início da pandemia, não obstante as dificuldades de adaptação de professores e alunos ao ensino remoto. Essas dificuldades, guiando-se pelas experiências de vocês, se dão mais pelo fato das universidades não capacitarem bem os professores para lidarem com essas ferramentas ou mais por fatores relacionados às realidades dos alunos?

    Dalgomir Fragoso Siqueira

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    1. Olá, Dalgomir! Agradeço as contribuições.
      Na realidade vivida por eu e minha colega as dificuldades existentes se deram muito mais em decorrência da dificuldade dos estudantes. Desde a formação é de conhecimento acadêmico que o trabalho docente deve ser sempre concebido em prol das condições dos estudantes, e a Pandemia evidenciou muito isso através da utilização de plataformas e ferramentas desconhecidas por ambos os lados. Na experiência vivenciada a escola e por sua vez nossa regência se deu em conformidade a realidade dos alunos participantes das salas de aula.

      Atenciosamente, Mariana Solange Rocha Silva.

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  4. Olá, Joyce e Mariana! Parabéns pelo texto. A pandemia evidenciou diversos problemas no setor educacional. A partir da experiência relatada, quais aspetos poderiam ser elencados como barreiras no processo de ensino e aprendizagem?

    Kellyenne Silveira Souza

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    1. Olá Kellyenne! Obrigada por sua leitura em nosso trabalho. Bem, tanto eu como minha colega destacamos com principal barreira no processo de ensino e aprendizagem a dificuldade de acesso à tecnologia por parte do alunado. Na rede pública de ensino durante a pandemia ocorreu uma grande evasão escolar, alguns alunos, principalmente os mais carentes não possuem sequer um aparelho celular, muitas vezes utilizam os de seus pais que devem ser revesados com seus irmaos.

      Atenciosamente, Joyce da Costa Maciel.

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  5. Boa noite! Minha pergunta é sobre como o(a) diretor(a) recebeu vocês como estagiárias e como vocês sentiram que a escola recebeu o formato remoto de ensino. Pergunto isso pois fui estagiária de ensino fundamental no semestre passado e percebi como é importante nós, na condição de estagiários, estar por dentro da escola como todo, mesmo à distância.

    EDUARDA OLIVEIRA SILVA - UFRN

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    1. Olá Eduarda! Ficamos felizes no compartilhamento de sua experiência conosco. Bem, nosso contato foi somente por Whatsapp, de imediato fomos atendidas de acordo com todas dificuldades vigentes. Todo o quadro pedagógico nos apoiou, participamos do Encontro Pedagógico e de grupos de Whatsapp da escola.

      Atenciosamente, Joyce da Costa Maciel.

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  6. Jéssica de Souza Dantas
    Olá, gostaria que comentasse se, durante sua pesquisa, houve algum indicativo entre as suas referências de que essa modalidade de ensino torne-se uma tendência para além do seu uso em caráter emergencial. Refiro-me ao "ensino remoto" e não ao EAD, como você bem especificou as diferenças.

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