Cristiane Sabatke

 USO DE FONTES HISTÓRICAS EM SALA DE AULA

 

A partir da BNCC, o ensino em geral traz novas perspectivas de aprendizagem para os alunos, envolvendo competências e habilidades que serão desenvolvidas no educando com o intuito de promover a formação integral do mesmo, ou seja, que se tenha uma formação global, sendo um indivíduo crítico e que consiga a superar problemáticas do mundo contemporâneo.

 

Desta forma, destaca-se que os critérios de organização das habilidades na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da Educação Básica e com as competências específicas da área de Ciências Humanas, o componente curricular de História deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas.

 

Nas últimas décadas, o conhecimento histórico tem sido ampliado por pesquisas que têm transformado seu campo de atuação. Houve questionamentos significativos, por parte dos historiadores, relativos aos agentes condutores da história — indivíduos e classes sociais —, sobre os povos nos quais os estudos históricos devem se concentrar, sobre as fontes documentais que devem ou podem ser usadas nas pesquisas e quais as ordenações temporais que devem ou podem prevalecer (BRASIL, 1997).

 

Para Dias (2017), identificado o quadro conceptual que hoje pode-se considerar estruturante do pensamento historiográfico, a questão que importa realçar centra-se nos processos metodológicos da história e no modo como hoje os historiadores assumem as regras do seu próprio ofício. E é do campo metodológico da história que resulta a hipótese que tem vindo a ser por nós equacionada no estudo reflexivo e na prática reflexiva da formação de professores, a saber, as competências a desenvolver nos alunos do ensino básico, no domínio da história, emergem das características do processo de construção do saber histórico.

 

Em conformidade com a BNCC (2018), para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. Os registros e vestígios das mais diversas naturezas (mobiliário, instrumentos de trabalho, música etc.) deixados pelos indivíduos carregam em si mesmos a experiência humana, as formas específicas de produção, consumo e circulação, tanto de objetos quanto de saberes. Nessa dimensão, o objeto histórico transforma-se em exercício, em laboratório da memória voltado para a produção de um saber próprio da história

 

O conceito de fonte histórica tem se ampliado e se transformado significativamente. Por um lado, a revolução documental acabou com o império do documento escrito, permitindo que o olhar do historiador se desviasse dos documentos oficiais e das tramas políticas, típicas da história positivista, para uma quantidade indefinível e enorme de vestígios do passado: imagens, filmes, crônicas, relatos de viagem, registros paroquiais, obras de arte, vestígios arquitetônicos, memória oral (RIBEIRO, 2014).

 

De acordo com Santana (2015), as fontes históricas, como o próprio nome diz, constituem-se de “fontes”, o substrato, a matéria-prima, que possibilitam ao historiador a reconstituição do passado. Desta feita, as fontes apresentam-se de maneira diversificada, agrupando-se basicamente em fontes escritas, materiais, iconográficas/visuais, audiovisuais ou orais As fontes escritas são muito variadas, apresentando como principal suporte o papel, diários, dentre outros. Dos materiais temos por exemplo objetos do cotidiano, imagens. Já as iconográficas ligam-se às imagens e sons. As orais relacionam-se com os arquivos humanos, utilizando a oralidade das pessoas.

 

O tratamento do tema “fontes históricas na sala de aula” remete, inexoravelmente, ao estabelecimento de relações com as atuais discussões historiográficas, porque a história, como disciplina escolar, ainda que possua especificidades e finalidades que lhes são próprias, não prescinde de um estreito diálogo com a ciência de referência – no caso a história acadêmica – e com os princípios, fundamentos e métodos que regem a pesquisa histórica. Tal entendimento não significa decretar a dependência da história escolar em relação ao conhecimento acadêmico, tampouco tomá-la como um saber inferior na hierarquia de conhecimentos, mera vulgarização didática de um corpo de saberes produzido pelos “cientistas (CAIMI, 2008, p.129).

        

Diante o exposto, compreende-se a importância das fontes históricas em sala de aula, transformando a aprendizagem em saberes cientificamente comprovados, desta forma estimula o educando a adquirir hábitos de pesquisa para sua aprendizagem.

 

Todavia, no conceito de Saviane (2006), se as fontes históricas são sempre produções humanas não se podendo falar em fontes naturais, é preciso distinguir entre as fontes que se constituem de modo espontâneo, comportando-se como se fossem naturais e aquelas que produzimos intencionalmente. E nessa última categoria cabe, ainda, diferenciar entre aquelas que disponibilizamos intencionalmente tendo em vista possíveis estudos futuros, independentemente de nossos interesses específicos de pesquisa e aquelas que, não nos sendo dadas previamente, nós próprios, enquanto investigadores, as instituímos, as criamos, por exigência do objeto que estamos estudando.

 

Ainda, pode-se configurar que os documentos são monumentos que as gerações anteriores deixaram. Eles são construções a partir de onde os homens procuraram imprimir uma imagem de si mesmos para as gerações futuras. Desde o início, eles são monumentos construídos, nunca rastros deixados ao acaso de modo acidental. Ademais, o que os historiadores têm a sua disposição não é o passado, mas apenas uma seleção efetuada no interior de jogos de forças, sempre atualizados pelas gerações que nos precederam e, ainda, pelas circunstâncias do presente (PEREIRA e SEFFNER, 2008).

 

Com relação a essas diretrizes gerais para o ensino de História no Ensino Fundamental, a BNCC não contradiz documentos anteriores, como, por exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), segundo os quais primeiro os alunos devem compreender a historicidade relacionada ao seu meio: família, escola, bairro etc., para, posteriormente, estudar seu município, seu estado e o país. A BNCC amplia esse estudo, propondo a análise de configurações sociais ligadas a outros países e povos. A proposta de analisar diversas linguagens e sua historicidade também foi ampliada pela BNCC com destaque para a importância da memória e suas possíveis análises (PNLD, 2020).

 

Auxiliar os jovens a construírem o sentido do estudo da História constitui, pois, um desafio que requer ações educativas articuladas. Trata-se de lhes oferecer um contraponto que permita ressignificar suas experiências no contexto e na duração histórica da qual fazem parte, e também apresentar os instrumentos cognitivos que os auxiliem a transformar os acontecimentos contemporâneos e aqueles do passado em problemas históricos a serem estudados e investigados. Cada disciplina que compõe o currículo do ensino médio pode ser comparada a uma peça que é parte inseparável de um conjunto. A História adquire seu pleno sentido para o ensino-aprendizagem quando procura contribuir, com sua potencialidade cognitiva e transformadora, para que os objetivos da educação sejam plenamente alcançados (BRASIL, 2006).

 

É correto afirmar que o patrimônio histórico contribui para atribuir identidades, tanto individuais, como coletivas, nacionais, étnicas, gênero, entre outras. Sendo que, as definições do que possa ser ou não patrimônio de um grupo, nação ou humanidade está condicionada aos resultados das relações de poder. As instituições políticas e de saber acadêmico, ou seja, as instâncias de julgamento e convencimento e as de saberes científicos, respectivamente, somadas à opinião pública, compõem o tripé a ser considerado na definição de bens patrimoniais. Se a invariabilidade constitui uma característica da composição do conjunto de fatores a serem levados em conta na demarcação dos bens patrimoniais, também o é o significativo desnível do peso exercido por essas diferentes esferas em circunstâncias político-sociais específicas (VIANA e MELLO, 2013).

 

O   patrimônio   cultural   pode   ser   classificado   de diversas formas: patrimônio material, imaterial, ambiental ou natural, e construído, entre outras denominações, como: patrimônio arqueológico, histórico, museológico, bibliográfico, artístico, paleontológico etc (TEIXEIRA, 2008).

 

Para Viana e Mello (2013), no processo de ensino e aprendizagem de história o uso do patrimônio é resultante de um triplo movimento: construção, desconstrução e reconstrução. Sendo que, no primeiro caso, trata-se da atribuição de sentido para a trajetória de indivíduos e grupos, constituindo identidades orientadoras que funcionam como mecanismo de acesso à percepção de si mesmo enquanto sujeito ativo da história. No segundo, a apreensão da existência de outras possibilidades, igualmente legítimas, de criação cultural, embora, nem sempre apresentadas na forma de narrativas históricas com o mesmo grau de sentido e adesão.

 

Ainda, conceitua-se que ensinar métodos de pesquisa histórica aos alunos da educação básica traz um significado importante para nutrí-los de ferramentas necessárias às interpretações temporais. O conteúdo histórico quando é ensinado ignorando todo o processo de produção, considerando sua historicidade, reflete ao aluno como um conhecimento dogmático, sendo que, sem a devida reflexão e consciência histórica dos discentes, torna a aprendizagem limitada (NASCIMENTO, 2015).

 

Portanto, compreende-se que caminhar pelas cidades, observar os prédios, arquitetura, visitar museus, igrejas, entrevistar moradores, degustar das peculiaridades culinárias, das práticas culturais, documentos produzidos em diversas épocas, constitui importante metodologia para fundamentar em sala de aula as fontes históricas e o patrimônio cultural existente. Pode-se compreender o tempo e sua continuidade, assim como confrontar temporalidades diversas, situar os períodos históricos em relação ao presente (GONÇALVES e ZARBATO, 2015).

 

Fotografias, documentos, sítios   arqueológicos, prédios   históricos,   reservas   ambientais,   monumentos,   paisagens naturais, praças, festas e comemorações, rituais, parques ecológicos, por exemplo, são considerados patrimônios culturais (TEIXEIRA, 2008).

 

Para Barros (2019), “Fonte Histórica” é tudo aquilo que, por ter sido produzido pelos seres humanos ou por trazer vestígios de suas ações e interferência, pode nos proporcionar um acesso significativo à compreensão do passado humano e de seus desdobramentos no Presente. As fontes históricas são as marcas da história.

 

Ainda, a História faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas ela pode fazer-se, ela deve fazer-se sem documentos escritos, se os não houver. Com tudo o que o engenho do historiador pode permitir-lhe utilizar para fabricar o seu mel, à falta das flores habituais. Portanto, com palavras. Com signos. Com paisagens e telhas. Com formas de cultivo e ervas daninhas. Com eclipses da lua e cangas dos bois. Com exames de pedras por geólogos e análises de espadas de metais por químicos. Numa palavra, com tudo aquilo que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, significa a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. (FEBVRE, 1989, p. 249 apud NASCIMENTO, 2018).

 

Para Monti (2019), os documentos sempre foram explorados como fontes para a pesquisa histórica, no entanto, a utilização como recurso pedagógico para o ensino de história na educação básica é uma discussão recente em que os métodos da aplicabilidade e possibilidades a serem trabalhadas devem ser discutidas. Diversas correntes teóricas disputam o espaço da história defendendo cada qual o seu modo de utilização de documentos, métodos e áreas de interesse. Sendo a escola positivista destaque para a discussão de documentos e fontes históricas.

 

Segundo essa corrente de pensamento a única verdade é a forma de conhecimento resultante de conclusões científicas. É compreendido como uma linha teórica em que o conhecimento científico é derivado das observações de fenômenos concretos, que possam ser sentidos ou entendidos pelo homem. Sendo também contribuinte da disseminação do pensamento de John Locke, no qual afirma que todo conhecimento deriva-se das experiências (OLIVEIRA NETO e SILVA, 2017).

 

Ainda, de acordo com o pensamento positivista, o historiador deve ser imparcial inexistindo interdependência entre ele e o seu objeto; a história existe em si, objetivamente e se oferece através dos documentos; os fatos devem ser extraídos dos documentos rigorosamente criticados interna e externamente e organizados em sequência cronológica (AZEVEDO, 2010 apud OLIVEIRA NETO e SILVA, 2017).

 

Em teste, conceitua-se que a introdução no ensino de história de documentos estimula a autonomia intelectual do aluno, mobilizando a associar saberes prévios e ao mesmo tempo a situar no espaço e tempo daquele determinado documento estudado. A prática pedagógica exige planejamento e escolhas que permitam aos educandos diálogos, considerando a familiaridade dos alunos com determinados temas abordados para manter o interesse investigativo do educando (SILVA, 2014).

 

Referências biográficas

 

Cristiane Sabatke, estudante do curso de Pedagogia da Faculdade Cruzeiro do Sul

 

Referências bibliográficas

 

BARROS, J.A. Fontes históricas – uma introdução aos seus usos historiográficos. ANPUH RJ, 2019. História e Parcerias. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/15169/pdf. Acesso mar de 2021

 

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf. Acesso mar de 2020

 

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília

 

BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Educação é a Base. Versão online 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso mar de 2021

 

CAIMI, F.E. Fontes históricas na sala de aula: uma possibilidade de produção de conhecimento histórico escolar? Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 28, p.129-150, dez. 2008. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/anos90/article/view/7963/4751. Acesso mar de 2021

 

DIAS, A.G. História e Desenvolvimento de Competências na Educação Básica:
A experiência da ESELx. Artigo Scielo. 
Invest. Práticas vol.7 no.1 Lisboa mar. 2017. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S2182-13722017000100005&script=sci_arttext&tlng=en. Acesso fev de 2021

 

GONÇALVEZ, C.C., et al., Patrimônio cultural, história e memória: abordagens para o ensino de história.  VII Congresso Internacional de história. Outubro de 2015. Disponível em: http://www.cih.uem.br/anais/2015/trabalhos/1288.pdf. Acesso mar de 2021

 

NASCIMENTO, F.B. Patrimônio Cultural e escrita da história:a hipótese do documento na prática do Iphan nos anos 1980. An. mus. paul. vol.24 no.3 São Paulo Sept./Dec. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0305 

 

PEREIRA, N.M.; SEFFNER, F. O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes na sala de aula. Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 28, p.113-128, dez. 2008. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/anos90/article/view/7961/4750. Acesso mar de 2021

 

RIBEIRO, A.N.F. Fontes históricas e ensino de história: olhares sobre o medievo. Dissertação. POUSO ALEGRE 2014. 130 p. Disponível em: http://www.univas.edu.br/me/docs/dissertacoes2/7.pdf. Acesso mar de 2021

 

SAVIANI, D. Breves considerações sobre fontes para a história da educação. Revista HISTEDBR On-line Campinas, n. especial, p. 28-35, ago. 2006. Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/4913/art5_22e.pdf. Acesso fev de 2021

 

SILVA, J.M. Fontes históricas em sala de aula: instrumentos para a prática da criticidade. Revista Profissão Docente. Uberaba, v.14,n.30, p-34-41,2014. Disponível em: http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/844/1099. Acesso mar de 2021

 

TEIXEIRA, C.A.C. A educação patrimonial no ensino de história.Biblos, Rio Grande, 22 (1): 199-211, 2008. Disponível em: https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/868/347. Acesso mar de 2021

VIANA, I.S.; MELLO, J.S.B. Educação patrimonial e ensino de história: diálogos. Departamento de história do colégio pedro ii – Rio de Janeiro. Encontros – ano 11 – Número 20 – 1º semestre de 2013. Disponível em: https://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/encontros/article/view/327/268. Acesso mar de 2021

21 comentários:

  1. Parabenizo por todas as colocações realizadas no texto, minha duvida se relaciona com o tempo, de que forma os professores de história iriam trabalhar em sala de aula o uso das fontes? Tendo em vista a sujeição do horário utilizado para ministrar aula em sala, e como consequência isso afetaria no desenvolver dos estudos das fontes, que deveria ser chegar o mais próximo da verdade.
    Karen Paola Castelo Branco Gomez

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  2. Cristiane, o uso de documentos dos mais variados tipos é uma orientação da BNCC. E sabemos que cada fonte exige um tipo próprio de abordagem. Pois há distintas percepções e potencialidades que distinguem textos escritos ou imagéticos, por exemplo. O contato com essa diversidade é condição indispensável para a formação do aluno. Aliás, a interação crítica com o documento lhe dará uma percepção prática do conhecimento histórico, sua produção, inclusive.
    Muito bem. Isso posto, qual a tua opinião sobre a importância de uma ação reflexiva do professor enquanto mediador dessa proposição? Para lidar com essa gama variada de fontes e abordagens, não seria necessária uma atitude de professor-pesquisador?
    Josemar de Medeiros Cruz - josemardmc@yahoo.com.br

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  3. Parabenizo a pesquisa em relação a ampla gama de trabalho com fontes históricas em sala de aula. Gostaria de perguntar a respeito dos games. Cada vez mais, eles tem se tornado possibilidade de trabalho com os alunos. Açambarcadores de grande público, eles lidam com diversos conteúdos sobre o passado: os personagens, o cenário em que o jogo se passa, as roupas, etc. Poderia comentar sobre possibilidade de utilizá-los com os alunos?

    Beatriz Rodrigues

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  4. Como devo aplicar as fontes históricas em sala de aula ?

    LEONARDO LIMA DE MOURA

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  5. Según su opinión ¿Cuáles son los principios didácticos centrales que un docente debe tener en cuenta para utilizar fuentes históricas en el aula? ¿El dominio del método histórico por parte del estudiantado y el profesorado es suficiente para desarrollar experiencias educativas exitosas en las aulas de clase de historia?

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  6. Carmem Lúcia Gomes De Salis25 de maio de 2021 às 09:40

    Olá Cristiane! Parabenizo e agradeço pela reflexão proporcionada por seu texto. Cristiane, dado a importância das fontes históricas para um ensino significativo para os estudantes, como você vê a possibilidade de trabalhá-las dentro deste contexto marcado pelas orientações da BNCC, tendo em vista a quantidade de conteúdos estipulados para casa série?

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  7. Ótimo texto!! Parabéns!! Minha questão é: em que medida o uso de fontes históricas podem contribuir para a complexidade do saber histórico, sem cair no revisionismo de direita?

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  8. Ótimo texto!! Parabéns!! Minha questão é: em que medida o uso de fontes históricas podem contribuir para a complexidade do saber histórico, sem cair no revisionismo de direita?
    EDUARDO DOS SANTOS CHAVES

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  9. Constata-se que o debate sobre a utilização de fontes históricas nas salas de aula de história é cada vez mais recorrente e vem sendo discutido tanto no meio acadêmico quanto no âmbito escolar. Isso se dá pela necessidade de sabermos usar essas fontes, com a finalidade de despertar nos discentes um olhar clínico acerca dos acontecimentos em torno. Com base nestas, trabalhar tema focal, afim de resgatar a historiografia sobre a temática. Qual a relevância de nos apropriarmos de diferentes linguagens e fontes históricas no ensino de história em sala de aula na contemporaneidade?
    Antonio de Lellis Ramos Rodrigues

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  10. Boa noite, Cristiane

    O tema fontes históricas é extremamente relevante no contexto das aulas de História, muitos alunos desconhecem como o conhecimento histórico é produzido e isso favorece comentários ofensivos que já ouvi por diversas vezes no sentido de demonizar a História e os Historiadores, como se a História que é ensinada na escola e nos livros fosse falsa e a História “verdadeira” fosse ensinada apenas pelo Youtube ou por jornalistas que muitas vezes desconhecem o método científico, gostaria de saber se você acha que a abordagem ampla do tema fontes nas aulas de História (não só no 6° ano, mas em todos os anos) favoreceria o aluno no sentido dele despertar e realmente questionar esses falsos historiadores de uma forma mais profunda, se sim como fazer isso da melhor maneira possível, trabalhar apenas fontes históricas por si já basta?

    Obrigado!
    Denis Garcez de Oliveira

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  11. Olá, Cristiane. Parabenizo pelo texto! Gostaria de saber quais os meios didáticos pelos quais um professor pode aplicar uma fonte histórica em sala de aula? Se tiver alguma experiência de caso, ficaria feliz em lê-la.

    Att,
    Ana Maria Lucia do Nascimento

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  12. Parabéns pelo texto. O uso de fontes históricas, além de orientação, é ferramenta indispensável dentro de sala de aula para uma compreensão de mundo mais completa por parte dos alunos. Porém, é fato também que existem inúmeras dificuldades em conciliar essas fontes históricas com seu bom uso por parte do docente. Na atualidade, a falta de preparo do profissional é um alerta que não deve ser ignorado. Como incentivar o uso dessas fontes, mas garantir que será feito o bom uso das mesmas?


    Crislli Vieira Alves Bezerra

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  13. Ótima abordagem!
    É muito comum um professor de história se prender apenas ao livro didático em sala de aula, isso é até certo ponto prejudicial, pois os alunos não despertam interesse pela história com essa didática. Quais seriam os maiores desafios para se trabalhar em sala com outras fontes históricas com alunos do ensino fundamental?

    Jackiely de Lima Feitosa

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  14. Arcângelo da Silva Ferreira27 de maio de 2021 às 18:29

    Ótimo texto.
    Penso que fonte histórica é toda e qualquer forma de expressão humana. Nesse sentido, conforme a discussão levanda no artigo, como se classificaria:
    a) uma fotografia?
    b) um haikai ?

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  15. Ótimo texto, parabéns pelo trabalho.
    É de notável importância o uso de fontes na construção do conhecimento histórico, mas como utilizar essa ferramenta com alunos do ensino básico de forma a tornar as aulas mais interessantes para eles, principalmente agora com esse senário de pandemia?
    Giovana Mariano Pereira

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  16. As fontes histórica como já dito no texto é essencial para a construção do pensamento crítico do aluno. Entretanto não é qualquer fonte que se pode confiar, então como encontrar fontes históricas confiáveis?
    Giovana Mariano Pereira

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  17. Interessante. Mas devemos pensar que fontes históricas não são recursos pedagógicos, e sim parte essencial do ensino. Se seguirmos a linha da Educação Histórica, não podemos menosprezar a capacidade dos alunos.
    VocÊ Acredita que as fontes são partes fundamentais do ensino, ou são auxiliadores?? Lembrando que não há História, sem fontes.

    Richard Santos Salazar

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  18. Alexandre Luiz da Silva27 de maio de 2021 às 20:02

    Olá, Cristiane! Tudo bem?
    Primeiramente gostaria de parabenizar a produção e a abordagem nela contida. Sou graduando em História e atualmente pesquiso a inserção de fontes Históricas no ensino de História antiga em turmas do ensino fundamental. A inserção de fontes Históricas para o ensino de História, de fato, traz uma significativa importância metodológica uma vez que ela distancia o mimetismo da sala de aula e faz com que o aluno seja atuante no processo de formação da consciência histórica e discernimento crítico da fonte, entretanto, cabe ao educador a sensibilidade no trato dessas fontes para que estas não ser deem de forma vazia e sem discernimento crítico. Meu questionamento acerca dessas possibilidades é:
    Como você colocaria em prática (em sala de aula) a utilização de fontes históricas levando em consideração que muitas delas apresentam linguagem inacessível ao público (a exemplo de poemas, documentos escritos, filmes imagens e etc.), levando em conta ainda o tempo pedagógico e a formação curricular do aluno?

    Alexandre Luiz da Silva

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  19. Excelente texto. Gostaria de saber qual o melhor método de conscientizar o aluno, que objetos usados no seu cotidiano podem ser importantes fontes históricas?

    Natanael Soares da Silva.

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