Arcângelo da Silva Ferreira e Heraldo Márcio Galvão Júnior

A NOITE DA ESPERA E PONTOS DE FUGA, ROMANCES DE MILTON HATOUM, COMO RECURSO PARA PENSAR E ENSINAR A HISTÓRIA DE UM PASSADO RECENTE, OCORRIDO NO BRASIL.

 

                                                   A memória é uma voz submersa, um jogo perverso

                                                   entre lembrança e esquecimento. 

                                                                                                  (HATOUM, 2919, p. 182)

 

Uma onda negacionista avança sob o chão histórico da atual conjuntura. Tenta apagar expressivas nuances da memória de um passado recente, reminiscências da História do Brasil: as traumáticas recordações da Ditadura Militar Brasileira. Ora, na densidade do tempo os espaços históricos são constituídos, registrados nas camadas mais silenciadas da memória. Latentes, estas suscitam evidências de trajetórias históricas. E se os espaços de memória também representam espaços de luta política para que determinadas memórias continuem suscitando significados à consciência histórica (KOLSELLECK, 2014), as escolas e suas respectivas salas de aulas (virtuais ou não), ambientes de encontros, debates e reflexões, entre professores e estudantes, necessitam combater determinados embustes, falácias ideológicas: como, por exemplo, a ideologia “escola sem partido”. Entender essa questão urgente é adotar as práticas de ensino como um campo de possibilidade para processos de ação e resistência contra a mencionada onda negacionista. Colocar na ordem do dia o engajado exercício da liberdade no processo do ensino/aprendizagem. Pois,

“Quando alguém diz que a educação é afirmação da liberdade e toma as palavras a sério – isto é, quando as toma por sua significação real -, se obriga, neste mesmo momento, a reconhecer o fato da opressão, do mesmo modo que da luta pela libertação.” (WEFFORT, 2020, p. 39). 

 

Poderíamos afirmar que essa onda negacionista traz a lume, novamente, o perigo do retorno a utilização de mecanismos nefastos: o fato da opressão, acontecimento marcante em um tempo pretérito, porém, neste momento histórico, surge para fundamentar algumas representações, discursos, práticas, as quais, gradativamente tornam-se ordinárias. Impreterivelmente, a educação necessita da afirmação da liberdade, como nos lembra o sociólogo supracitado.

O Ensino de História, na perspectiva da luta pela libertação, pode vir a ser um crítico das assertivas balizadas em memórias que se instrumentalizam em uma versão da História do Brasil, a qual nega a ocorrência da Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), recusando, inclusive o Golpe Militar de 1964; e, por extensão, da não existência de um período de opressão, censura e violência contra os direitos civis, humanos e políticos. Tais discursos procuram consolidar uma memória divergente, afirmando, por exemplo, que no referido período também não ocorreram diversas técnicas/práticas de tortura.

 

A História, com seus processos de ensino, precisa voltar-se contra essas nefastas atitudes. Ora, a memória da tortura – só para citar um dos acontecimentos mais traumáticos - é uma evidência histórica presente em distintos registros: músicas, filmes, fotografias, artes plásticas, livros (acadêmicos e didáticos), inscritos também na literatura.

 

Igualmente, na contemporaneidade, a prosa de ficçã regista representações de memórias relativas às lutas políticas. Estas que se organizaram na perspectiva da liberdade: A noite da Espera e Pontos de Fuga são emblemáticos indícios, destes eventos, para a História e o Ensino de História. Através de quais caminhos de análise essas obras literárias podem ser utilizadas como fonte e recurso para a História e o Ensino de História? Pergunta essencial e norteadora de nossa reflexão, neste artigo. É sabido: para o escritor amazonense Milton Hatoum “a memória é a deusa tutelar da literatura” (conforme os mais diversos depoimentos já publicados nos mass média). Depoimento convergente aos procedimentos teórico-metodológicos que fundamentam a História: a busca e a problematização das memórias instituídas pela ordem vigente e aquelas dissimuladas por essa mesma ordem, constituem o objeto essencial para produção do saber histórico. A trajetória histórica de jovens e os aspectos das formas de organização/mobilização do movimento estudantil podem ser problematizados através das representações da Ditadura Militar Brasileira, pano de fundo nos enredos dos dois romances mencionados. É a memória trágica representada pelas reminiscências transfiguradas na literatura de Hatoum, onde as recordações de seus personagens demonstram nuances de um passado recente, sofrível, portanto.     

 

Entendemos que o uso da literatura de ficção como fonte para a produção do saber histórico é crucial, posto que as obras literárias inscrevem os sentimentos de uma determinada época (CHALHOUB, 2003; GINZBURG, 2007): transfiguram aspectos de realidades pretéritas, imprimem registros relativos à peculiaridades políticas, econômicas, culturais de sociedades passadas (CANO, 1998). Assim, por meio das narrativas de ficção é possível tecer conjecturas sobre ritos, mitos, costumes que giraram em torno de sociedades pretéritas (DARNTON.1986).

 

Não podemos deixar de lembrar, a título de exemplo, das alegorias criadas pelo imaginário de dois escritores brasileiros: significativo é o conflito entre Esaú e Jacó, no romance homônimo de Machado de Assis. A querela representa a ruptura histórica do Império à República (brasileira), ocorrida nas décadas finais do século XIX – “Na Rua Goncalves Dias, indo para o Largo da Carioca, Paulo viu dous ou três políticos de S. Paulo, republicanos, parece que fazendeiros.” (ASSIS, 2004, p. 1021) -. Igualmente, a disputa entre Yaqub e Omar, personagens do romance Dois irmãos, de Milton Hatoum, decerto, uma alegoria da chegada de costumes trazidos com o advento da Zona Franca de Manaus e, por extensão da Ditadura Militar Brasileira, no Amazonas: “Eu não queria sair de casa, não entendia as razões da quartelada, mas sabia que havia tramas, movimento de tropas, protestos por toda parte” (HATOUM, 2000, p. 199) – Afirma Nael, o narrador protagonista de Dois Irmãos.

 

Ao elegermos os dois mais recentes romances do escritor amazonense Milton Hatoum, ambientados no contexto da Ditadura Militar Brasileira, compreendemos que nas referidas obras, por um lado, representam os sentimentos de esperança, inscritos nos sonhos de liberdade diante da opressão (A noite da Espera) e o processo de luta política de jovens no bojo do movimento estudantil (Pontos de Fuga).

 

Originalmente, o livro A noite da Espera foi publicado em 2017, pela editora Companhia das Letras.  Ao contrário das obras anteriormente escritas por Milton Hatoum, esta narrativa de ficção é ambienta em uma cidade não amazônica: Brasília. Contudo, se comparados aos romances Dois irmãos e Cinzas do Norte, A noite da Espera também pode ser compreendido como um romance de formação. Vaza, portanto, as influências de clássicos da literatura francesa e brasileira (como, por exemplo, A educação sentimental, de Gustave Flaubert e O ateneu, de Raul Pompéia) – considerados por parte da riqueza crítica como matrizes intelectuais essenciais à escrita criativa do escritor amazonense (FERREIRA, 2020). O fato de ser um romance de formação é pertinente, pois, traz nuances a processos de desenvolvimento educacional de jovens em outros contextos históricos ocorridos no Brasil. Peculiaridade, suscetível de reflexão entre os jovens e professores – mediadores -, durante os debates em sala de aulas, por exemplo.

 

Antecedendo a leitura, discussões/debates dentro e fora das salas de aulas faz-se necessário uma – mesmo que breve – contextualização da historicidade relativa à escrita criativa de Hatoum às obras. A noite da Espera (2017) e Pontos de Fuga (2019) consistem no primeiro e segundo volumes da trilogia Um lugar mais sombrio – projeto editorial da Editora Companhia das letras, portanto. Para completar essa trilogia, há outro livro, ainda não publicado – a conjuntura pandêmica, causada pelo vírus Covid-19, atrasou e muito, os processos de escrituração e publicação da obra (conforme depoimentos de Hatoum nos mass média). É provável que o escritor amazonense aproveitou ideia original de um romance que nunca foi publicado (esboçado nos anos de 1970, quando saiu de São Paulo à Espanha, depois Paris, período em que ganhou bolsa de estudos para fazer intercâmbio na Europa). Em seus depoimentos ele afirma não ter concluído o referido romance devido a sua autocrítica. Conjecturamos que o escritor usou a referida ideia para, nos anos 2000, elaborar os livros que compõem a trilogia Um lugar mais sombrio (Idem, 2000).

 

A noite da Espera faz alusão ao caminho da personagem narrador desta trilogia: Martim, suas paixões, angústias, esperanças como estudante secundarista em Brasília, membro de uma tribo de jovens intelectuais que utilizam um jornal alternativo para expressarem suas ideias contestatórias: “A Tribo [o jornal], desde o número zero, nunca foi panfletária” (HATOUM, 2019, p. 85). Estudantes, personagens, combativos. Num tempo que “ a política podia estar num sonho, na sombra de um texto, no detalhe de um desenho ou de uma fotografia” (HATOUM, 2017, p. 69).

 

Pontos de Fuga narra as vivências de Martin em São Paulo. Transfigura as lutas do movimento estudantil a partir das mobilizações inscritas na Universidade de São Paulo: “Não há lugar mais triste do que um campus na tarde de domingo”. (HATOUM, 2019, p. 90). A maioria das personagens é residente de uma república, em Vila Madalena – “A casa é a nossa ilha: ‘o último refúgio de liberdade, que toda parte se quer destruir’” (HATOUM, 2019, p. 167) - , os quais dividem a moradia, as reflexões político-filosóficas, literárias, e os sentimentos, emoções, medos, no contexto histórico mais violento da Ditadura Militar Brasileira. 

 

O terceiro romance, ainda sem nome, ambienta, essencialmente, as experiências do exilio político na cidade de Paris: “o exílio é uma aprendizagem, uma prova difícil de adaptação, mas qualquer pessoa pode se sentir no exílio em seu próprio país” (HATAOUM, 2019, pp. 44 e 45).

 

Se considerarmos a trajetória histórica e intelectual do escritor amazonense, é possível conjecturar que o fluxo das personagens é construído a partir das memórias (as vezes traumáticas) do autor. Pois, não se pode desconsiderar que Brasília e São Paulo foram as primeiras cidades que o jovem Hatoum conheceu, após ter saído de Manaus, para continuar seus estudos - Ensino Médio na Escola de Formação da UnB e a graduação em Arquitetura na FAU/USP, onde cursou disciplinas relativas à Teoria da Literatura na Faculdade de Letras) – (FERREIRA 2000). Diante disso, podemos considerar que:

 

“Não há contradição em dizer que o autor está no romance e o transcende, do mesmo modo, não há contradição em dizer que o autor, ao mesmo tempo, domina seus personagens e respeita sua alteridade. A totalização sob forma de romance é a condição da abertura, do inacabado dos personagens” (FRANCOIS, 2005, p. 197).

 

Ora, tanto o protagonista dessa trilogia, o estudante de arquitetura Martim, quanto todas as outras personagens parecem assumir peculiaridades colhidas da trajetória intelectual, histórica, de Hatoum e, por extensão dos seus amigos/amigas. Estes/estas que o escritor, para o seu processo criativo, toma emprestado as reminiscências – colhidas através de suas memórias diretas e/ou por meio da memória por tabela, conforme Michel Pollak (1992). Aliás,

 

“A memória é um desassossego, não dá trégua, a maldita, às vezes trava o desejo de escrever. Passei esse tempo duelando com ela, há lembranças que nos atormentam, certezas que desabam e se tornam escombros, talvez as ruínas sejam a nossa experiência mais viva.” (HATOUM, 2019, p. 154).  

 

E são as memórias traumáticas que residem nos romances de Hatoum. Como na imagem que reproduzimos adiante. Consta aí uma alegoria política:

 

“No quarto do Grande Hotel em Goiânia terminei a leitura, fiz anotações e passei o resto da noite numa quase vigília, a espera da mulher que bateria à porta e dormiria ao meu lado. A crença de que a qualquer momento ela chegaria dificulto meu sono, eu emergia assustado de um cochilo e via o rosto da minha mãe num lugar sombrio do quarto, ou deitada na cama, corpo quieto e frio como o de uma morta; essas visões, entre o milagre e o sobrenatural, me assustavam e me deixaram prostrado na longa noite da espera.” (HATOM, 2017, p. 98).   

 

Nessa alegoria, o narrador Martim revela as angústias de ter passado uma longa noite de espera, aguardando a chegada de sua mãe: ela não aparece. Mas o jovem estudante, insone, espera. O uso desta palavra é significativo na estrutura desta narrativa. A palavra comporta a matiz mais elucidativa da representação dessa memória do passado recente. Através do uso palavra “espera”, Hatoum fundamenta uma alegoria política da luta pela liberdade. A espera, incansável de Martim, representa, portanto, a esperança da chegada da liberdade.  Nas práticas de Ensino de História o professor, mediador, pode problematizar este indício, adotando-o como fonte de história, e, assim, suscitar reflexão sobre um sentimento que pairava, entre os jovens estudantes que optaram pelo engajamento político.

 

Em Pontos de Fuga, pululam outras representações de memórias (traumáticas) da Ditadura Militar Brasileira: “Quando tudo estiver perdido, e todas as ilusões estiverem enterradas, vou acreditar em ti, nos teus olhos...”. E ainda: “ ‘A tristeza, mesmo contínua, tem cura...’ Por que não acredita nesses versos que traduziu para mim” (HATOUM, 2019, p. 249). Reside nestes entrechos condições de possibilidade para a reflexão sobre a contínua luta política inscrita na mentalidade dos jovens estudantes que optaram pela luta política face à opressão militar. Estudantes que muitas vezes, pagaram com a vida, por conta de seus engajamentos na luta pela construção da tão sonhada sociedade democrática.

 

Em suma, pensando no significado da epígrafe deste breve artigo, nesse jogo perverso entre lembrança e esquecimento, os romances A noite da Espera e Pontos de Fuga, nos ajudam a colher das ruínas de alhures, memórias veladas pela sobra densa do silêncio. Se os arquivos da ditadura não foram totalmente abertos, cabe à literatura de ficção apresentar veredas para se pensar e ensinar sobre a memória traumática de um recente passado ocorrido na História do Brasil. 

 

Referências biográficas

 

Arcângelo da Silva Ferreira é docente na Universidade do Estado do Amazonas. Graduado em História pela UFAM. Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela UFAM. Doutor em História pela UFPA. e-mail: asf1969@outlook.com

 

Heraldo Márcio Galvão Júnior é docente na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Graduado em História pela Unesp. Mestre em História pela Unesp. Doutor em História pela UFPA. Bolsista Prodoutoral CAPES. Bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche CAPES - École des hautes études en sciences sociales/Paris. e-mail: heraldogalvaojr@gmail.com 

 

 Referências bibliográficas

 

ASSIS, Machado. Obra Completa (em três volumes), V. I. (org. Afrânio Coutinho). Rio de Janeiro: Editora Nova Aguiar, 2004).

 

CANO, Jefferson. “Machado de Assis, Historiador”. In.: CHALHOUB, Sidney e PERREIRA, Leonardo Affonso de Miranda (orgs.). A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

 

CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis: historiador. – São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

 

DARNTON, Robert. “Os trabalhadores se revoltam: O Grande Massacre de Gatos na Rua Saint-Severin” In.: _____________. O grande massacre de gatos, e outros episódios da história cultural; tradução de Sonia Coutinho. – rio de Janeiro: Graal, 1986.

 

Ferreira, Arcângelo da Silva. Narrativa de uma cidade encantada ou alegoria de uma história trágica : diálogos entre História & Literatura em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum/ Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Belém, 2020.

 

FRANCOIS, Frédéric. “‘Dialogismo’ e romance ou Bakhtin visto através de Dostoiévski”. In.: BRAIT, Beth (org). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. – B179 2ª ed. rev. – Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005.

 

GINZBURG, Carlo. “Paris, 1647: um diálogo sobre ficção e história” In.: __________ O fio e os rastros: verdade, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

 

HATOUM, Milton. Dois Irmãos. – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

 

HATOUM, Milton. A noite da espera – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

 

HATOUM, Milton. Pontos de fuga. – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

 

KOLSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo: estudos sobre história; tradução: Markus Hediger. – 1ª ed. – Rio de Janeiro, Contraponto: PUC-Rio, 2014. 

 

POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200 a 212.

 

WEFFORT, Francisco. “Educação e política: reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da liberdade”. In.: FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 48ª ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2020.

 

2 comentários:

  1. Cordial saludo. Muy interesante texto. Según su opinión ¿Cómo afrontar las tensiones que se generan entre Memoria e Historia al interior de las aulas de clase?¿En términos pedagógicos qué elementos se deben tener en cuenta para abordar las historias difíciles/controversiales que determinan la historia reciente?

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    1. Caro Nilson Martín, muito obrigado pela participação. Ótima pergunta.
      Acredito que a resposta possa envolver diversos caminhos e nem todos podem ser abordados nos limites deste evento. Vamos a poucos exemplos. Sala de aula, genericamente utilizado, envolve uma polissemia. Primeiramente deve-se levar em conta o nível de ensino ao qual se refere, pois as tensões entre memória e história podem acompanhar o desenvolvimento do pensamento e das reflexões sobre o tempo. Se tu pensas em ensino fundamental 1, a metodologia pode incorrer no uso das memórias afetivas e familiares para relacioná-las ao estudo do passado e desenvolver a abstração, inicialmente. Se para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, as tensões podem ocorrer no sentido crítico entre verdades e mentiras históricas a partir de memórias variadas e literárias. Quando se trata de ensino de graduação, a metodologia no lidar com tal temática se insere na relações entre ensino, pesquisa e extensão e as tensões são resolvidas a partir de discussões aprofundadas sobre teoria da história como, por exemplo, escritores da terceira geração dos Annales, micro-história italiana ou história do tempo presente.
      Caso sua pergunta se insira em algum campo específico, ficaremos satisfeitos em respondê-lo.
      Abraços
      Arcângelo da Silva Ferreira e Heraldo Márcio Galvão Júnior

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