Antonio Xavier Miranda Neto e Jefferson Giovani Silva Espinoza

 NOVAS DINÂMICAS DO ENSINO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA NO MARANHÃO

 


A pandemia do Covid-19 durante o ano de 2020 afetou e tem afetado a população mundial, e em especial a economia, saúde e educação. No Brasil a situação tem sido muito complexa, especialmente por não contar com um sistema de saúde eficiente, além dos problemas de gestão da saúde pública ocorridas em tempos de pandemia.

 

Durante esse período pandêmico as escolas tiveram que fechar para não aumentar a situação caótica na saúde e preservar a vida dos alunos, professores e a todos os profissionais da educação. No estado do Maranhão, conforme os dados do portal QEDU, 1.951.147 estudantes do ensino básico, da rede estadual, municipal e privada de ensino pararam de frequentar as escolas, por meio do decreto Nº 35.662 DE 16 de março de 2020, houve a suspenção das aulas, e fechamento das escolas em todos os níveis de ensino, orientações seguidas pela rede municipal dos 217 municípios.

 

O objetivo geral do estudo é narrar o Ensino de História em tempos de pandemia na Educação Básica no ano letivo de 2020. Os objetivos específicos: Descrever a proposta de retomada das aulas; apresentar a metodologia de trabalho utilizada no ensino de história do Ensino Básico.

 

A pesquisa na metodologia da História Oral nos traz tanto uma reflexão no dar voz às pessoas, quanto no valorar o agente da história, neste estudo o professor e o estudante. Para Montysuma (2006), a história oral torna o trabalho de campo dinâmico, singular, uma vez que envolve, com muita proximidade, o pesquisador e a pessoa que se dispõe a prestar o relato, e tal relação fortalece o buscar nas memórias do entrevistado e traz a essência do depoimento para a pesquisa. A história oral para Meihy (2006) é um recurso de transformação e não apenas um acesso à informação, e dessa forma ela vai além de um método de pesquisa, ela transforma, revigora, oportuniza um novo olhar, e uma nova compreensão.

 

A Secretaria Estadual de Educação do Maranhão (SEDUC-MA) tomou todas as precauções no sentido de conduzir suas ações fazendo uso dos protocolos sanitários recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Neste sentido, durante o ano letivo de 2020 a SEDUC-MA iniciou as aulas de forma remotas para os estudantes do Ensino Médio, no intuito de não haver danos aos alunos concludentes que almejam participar de vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como forma de ingressar no ensino superior. De mesmo modo, prosseguiu as secretarias municipais com relação ao ensino fundamental, assim também como as instituições privadas de ensino.

 

A SEDUC-MA ofertou para os estudantes que possuem acesso à internet aulas virtuais, para aqueles que não possuíam acesso à internet, foram disponibilizados chips de celulares contendo plano mensal de internet custeado pelo próprio governo estadual, promovendo assim uma possibilidade da participação de todos. Quanto ao sistema municipal e privado, a família retirava na escola os roteiros de estudos elaborados pelos professores, os estudantes respondem e entregam semanalmente na unidade de ensino para correção. Para os estudantes da zona rural o transporte escolar faz a entrega das atividades e depois as recolhe, seguindo um cronograma determinado pelas unidades de ensino.

 

O Estado do Maranhão com sua diversidade cultural, econômica e social, não tem condições de ofertar um atendimento equitativo aos estudantes e professores, uma vez que atende muitas comunidades quilombolas, indígenas e assentados da reforma agrária, além de municípios e cidades muitos distantes e de difícil acesso.

 

Discutir o ensino de história é algo que nos oportuniza debates e reflexões interessantes, em especial no processo metodológico utilizado pelos professores, pensam-se na organização da escola, no tempo da escola e nas demais atividades de ensino e de pesquisa, além da relação de afeto e amizade entre os professores e estudantes.

 

Com relação ao ensino de história, qual o papel da disciplina de história nesse processo? Segundo Abud (2005), a história enquanto palco de conhecimento sistematizado desenvolve-se no século XIX, quase ao mesmo tempo em que se ampliam as escolas secundárias, que adentram o conhecimento histórico como disciplina escolar. Assim, o ensino de história tem como perspectivas orientadoras as teorias do exercício histórico, que explicam o processo evolutivo da consciência histórica nos jovens estudantes, cuja formação é o propósito maior do ensino de história.

 

Entendida a história como uma disciplina nova, a ela cabendo tarefas em que a principal é a empírica - a investigação do ensino de história, sob o ponto de vista da história vivida e experimentada no seu devir de todos os dias; a história não experimentada, nem vivida, mas transmitida, cientificamente ou não; história apresentada pela Ciência Histórica está sendo considerada como disciplina específica. Para Abud (2005) a história é uma ciência que apoiada em outras, traz para o ensino um caráter reflexivo e formativo do ensino.

 

Nesses tempos de isolamento social, escolas fechadas e futuro ainda incerto, cabe a educação esse papel de elemento transformador e inovador, aliada a recursos de mídia e tecnologia, para criar condições pelo menos razoáveis, de ensino-aprendizagem. É preciso que se desenvolva cada vez mais projetos e ações que tenham como tema o Ensino Histórico, para que as futuras gerações possam desde agora, e ao se tornarem adultos, criarem o sentimento de pertencimento e apoderamento desses patrimônios, fontes da memória cultural e histórica de um povo e de sua identidade.

 

Para os autores FONSECA 1993; NIKITIUK 1996; ROCHA 1996; VASCONCELOS 2007; e BITTENCOURT 2009, o ensino de história traz reflexão e conhecimento formativo para os estudantes, cria uma identidade social e encaminha para a análise política, a participação democrática, discute a cidadania, neste sentido, o ensino de história carrega significado de vida. Ensinar ou estudar história é formar cidadãos conscientes de seu tempo.

 

No sentido de responder ao objetivo de narrar o Ensino de História em tempos de pandemia na Educação Básica no ano letivo de 2020, trazemos alguns apontamentos narrado pelo professor que ministra a disciplina de história, participante não identificados para preservar a imagem do mesmo.

 

Foi solicitado que o professor descrevesse a vida de um educador em tempos de pandemia, e o mesmo responde: “Nesse tempo de pandemia está muito difícil dar aula principalmente na educação básica, mas estamos retornando com as aulas remotas, no entanto a condição socioeconômica dos alunos tem dificultado bastante o acesso as aulas. Nesse período de pandemia, estou dando aula, usando o Google Meet e gravando vídeos no Youtube. É meio complicado, mas a gente tem que se adequar e a tecnologia ajuda nesse ponto. Não é a mesma coisa com a aula presencial, mas é o que a gente tem que fazer no momento e se adaptar à pandemia.”

 

Em sua fala, o professor demonstra realizar suas atribuições com total capacidade, quando descreve a forma de planejar suas ações pedagógicas de atendimento ao ensino de história. Foi questionado ao profissional sobre sua opinião em relação a retomada das aulas, e descreve: “Voltar às aulas de forma remota é algo que eu já esperava, vinha planejando. Então à volta às aulas, de forma remota, eu já esperava, tinha tudo planejado. Eu, não sei se a realidade dos meus outros colegas é a mesma que a minha, mas à volta as aulas foi muito desafiador para mim”.

 

O professor ainda relata acerca das dificuldades encontradas descrevendo que: “As atividades das aulas de forma remota têm sido planejadas.  A gente passa um roteiro, atividades do livro. Muitos dos meus alunos não têm acesso à Internet, então a gente faz com que eles tenham acesso aos livros ou textos nas atividades, para que eles possam fazer, pois nem todos podem ver vídeos, nem Youtube.”

 

O relato referido acima é o grande obstáculo para muitos educadores, a dificuldade de acesso à internet – vale lembrar que a distribuição de chips com planos de internet móvel promovido pelo Governo do Estado do Maranhão beneficiou os alunos do ensino médio – tentar vencer esse desafio foi e continua sendo a tarefa de muitos professores nas redes estaduais e municipais. Dados do PNAD/IBGE mostram que os domicílios com jovens de 15 a 29 anos que têm acesso à internet por microcomputadores vem caindo nos últimos anos, de 2016 a 2019 o percentual caiu de 49% para 34,4% de domicílios conectados na região nordeste. Quando se relaciona esse percentual a renda familiar os números são mais preocupantes, mais de 90% das famílias com renda acima de três salários-mínimos possuem microcomputadores em casa, já as famílias com até um salário e meio representam apenas 18,4% do percentual.

 

A internet e seus meios tecnológicos são os grandes aliados da educação nesse momento pandêmico, com os dados evidenciados anteriormente é nítido que o ensino não estar chegando a todos os estudantes da forma que deveria. Dados da pesquisa “Retratos da Educação na Pandemia: Um olhar sobre múltiplas desigualdades” mostram que na região nordeste somente 70% dos estudantes do ensino fundamental e 75% do ensino médio tiveram acesso as atividades escolares, enquanto isso mais de 25% dos discentes matriculados ficaram sem quase ou até mesmo, sem nenhum tipo de ensino no período de fechamento das escolas. Esse efeito desproporcional ocasionado pela situação em que se encontra o país, acarretará problemas de desenvolvimento educacional a curto, médio e longo prazo.

 

Nessa vertente de alunos com aulas e outros sem, deparasse com a realidade dos discentes frente aos desafios motivados pela pandemia, muitos sem acesso à educação e a crise financeira assolando o país, a pressão por uma fonte de renda para ajudar as despesas familiares cresceu nos lares brasileiros, dados do PNAD/IBGE de 2020 revelam que o número de jovens entre 15 e 29 anos que estavam sem trabalhar e sem estudar aumentou substancialmente saindo do patamar de 24,1% em 2019 para 29,3% em 2020. Já os alunos que possuem alguma atividade remunerada e estudam somam 10,1% e os que somente estudam representam 29,2% jovens pesquisados. As condições desses jovens brasileiros – principalmente os mais pobres – frente as dificuldades existentes no país é um problema secular, já que estão relacionados aos problemas sociais, culturais e políticos que elevam as desigualdades existentes impactando a vida dessas pessoas.

 

Sobre a fala do professor em relação as dificuldades encontradas ele continua “tenho contato com todos os meus alunos, em relação as atividades e os materiais didáticos tenho a convicção que chega a todos. A dificuldade é fazer com que eles tenham interesse em participar das aulas, de ligar a câmera e interagir sobre o assunto. Tem momentos que sinto que estou sozinho na sala de aula e isso é muito desmotivador”. Tais desafios é encontrado em uma parcela de professores pelo Brasil, dados da “pesquisa juventudes e pandemia do coronavírus” detalham que 79% dos pesquisados diz ter dificuldades com infraestrutura e conectividades, outros 64% dizem que têm dificuldade de engajamento e 54% destacam o distanciamento do aluno que gera uma perca de vínculos. Tais fatores causam preocupações nos educadores, pois pode acarretar abandono dos alunos e haver uma certa regressão sobre conhecimentos obtidos no âmbito escolar, ocasionando a médio prazo um déficit de aprendizado.

 

O professor de história ainda em sua fala, faz um relato relacionado a sua mentalidade nesse período que se encontra o país, ele cita que “por diversas vezes no início do fechamento das escolas me questionei como esses alunos irão aprender? Como darei aula? Eles vão aprender? E me parei várias vezes preocupados como estavam a vida desses alunos fora da escola e como eles estavam enfrentando a pandemia. Eu como professor fiquei certos momentos com crise de ansiedade e preocupado em relação ao nosso futuro”. Como bem frisado pelo professor as suas preocupações foram há de muitos, esses desafios emocionais serviu de palco para a pesquisa “sentimentos e percepções dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus” os dados demonstram que o fator ansiedade foi o mais citados pelos profissionais da educação alcançando a marca de 64%, já os que se sentiram sobrecarregados com a quantidade de materiais didáticos a serem produzidos ficou em 53% e os professores que relataram ficar depressivo nesse período ficou em 20%.

 

Esses dados que foram expostos até o momento nós dar um norte sobre a realidade que se encontra o sistema educacional brasileiro, seja ela em nível administrativo, pedagógico e até chegar o aluno, todos enfrentam dificuldades. No caso do relato do professor de história que foi exposto é somente um entre tantos outros que deva existir. O questionamento que norteia diversas áreas e de como superar os desafios acometidos pela COVID-19 no meio educacional, especificamente na disciplina de História, e para solucionar esse desafio é necessário que tenha uma parceria entre escola-professor-aluno para que se adequem a realidade de cada um, seja enviando atividades por aplicativos de mensagens, elaboração de materiais a serem distribuídos nas escolas, vídeo aulas sejam elas ao vivo ou gravadas, e dependendo de onde esteja se houver a flexibilização e promover o ensino híbrido avaliar o nível de aprendizagem que se obteve nesse período, assim é possível averiguar se há déficit ou não entre os alunos.

 

Portanto, sobreviver num país que possui uma saúde pública fragilizada, e não fazer parte das estatísticas das mais de 400 mil mortes, já é um dado mais que relevante. E tanto professor quanto estudante, conseguirem em período pandêmico criar laços e desenvolver um processo de ensino e aprendizagem em história, poderia dizer que é um feito extraordinário. Assim, por meio da entrevista, pode-se compreender que ocorre o processo de ensino e aprendizagem em História em tempos de pandemia no estado do Maranhão, não listando aqui, as dificuldades que todos têm vivenciado.

 

Referências biográficas

 

Antonio Xavier Miranda Neto, licenciando em História pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

Jefferson Giovani Silva Espinoza, licenciado em História pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

 

Referências bibliográficas

 

ABUD, K. M. Combates pelo ensino de história. In: ARIAS, José Miguel Neto. (org). Dez anos de pesquisas em ensino de história. Londrina: AtritoArt, 2005.

BITTENCOURT, C. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009.

BRASIL. QEdu.org.br. Dados do Censo. (2020). Disponível em: https://www.qedu.org.br/estado/110-maranhao/censo-escolar?year=2020&dependence=0&localization=0&education_stage=0&item=

CONJUVE. (2020). Pesquisa Juventudes e Pandemia do Coronavírus. Brasil: CONJUVE, Conselho Nacional de Juventude. Disponível em: https://4fa1d1bc-0675-46848ee9031db9be0aab.filesusr.com/ugd/f0d618_41b201dbab994b44b00aabca41f971bb.pdf.

FONSECA, S. G.. Caminhos da história ensinada. Campinas, SP: Papirus, 1993.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. (2020) Pesquisa: Educação escolar em tempos de pandemia na visão de professoras/es da Educação Básica. Brasil: Instituto Carlos Chagas. Disponível em: https://www.fcc.org.br/fcc/wp-content/uploads/2020/06/educacao-pandemia-a4_16-06_final.pdf.

INSTITUTO PENÍNSULA. (2020). Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios de coronavírus. Brasil: Instituto Península. Disponível em: https://institutopeninsula.org.br/pesquisa-sentimento-e-percepcao-dos-professores-nos-diferentes-estagios-do-coronavirus-no-brasil/#:~:text=Assim%2C%20pensando%20nos%20educadores%20de,cen%C3%A1rio%20para%20os%20professores%20do

MEIHY, J. C. S. B. Os novos rumos da história oral: o caso brasileiro. Revista de História. n.155, v.2 SP, 2006.

MONTYSUMA, M. F. F. Um encontro com as fontes em História Oral. Estudos Ibero- Americanos. PUCRS, v.XXXII, n.1, p.117-125, junho 2006.

NIKITIUK, S. M. L. Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 1996.

PNAD. (2019). Percentual de domicílios com jovens de 15 a 29 anos que têm acesso a internet por microcomputador (2016-2019). Brasil: IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://undime.org.br/uploads/documentos/phpb9nCNP_6048f0cf083f8.pdf.

PNAD. (2020). Percentual de jovens de 15 a 29 anos por tipo de relação com trabalho e estudo (2012-2020). Brasil: IBGE/EDUCAÇÃO, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.portaliede.com.br/estudo-a-educacao-nao-pode-esperar-82-das-redes-de-ensino-municipais-estao-ofertando-atividades-no-momento/.

ROCHA, U. Reconstruindo a História a partir do imaginário do aluno. In: NIKITIUK, S. M. L. Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 1996.

ROSAS, Hugo. Panorama da educação no Brasil em 2020 e os desafios de 2021. Futura, 2021. Disponível em: https://www.futura.org.br/educacao-brasileira-na-pandemia-em-2020-e-os-desafios-de-2021/. Acesso em 24 de Março de 2021.

VASCONCELLOS, J. A. Metodologia do Ensino de História. Curitiba: Ibpex, 2007.

 

16 comentários:

  1. Boa tarde
    Sou maranhense por isso o texto me chamou atenção.
    Gostaria de saber como o professor entrevistado está percebendo o aproveitamento desses alunos? Esses alunos estão conseguindo ter um aprendizado de qualidade?
    Assinado: Lais Isabelle Rocha de Souza

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    1. Boa noite Lais Isabelle! Obrigado pela pergunta.
      A percepção do professor entrevistado sobre o aproveitamento dos alunos varia da forma de ensino, se for o híbrido o aproveitamento é consideravelmente melhor, pois há mais participação dos alunos e o contato presencial ajuda nessa relação. Já a forma 100% online não é dessa forma, há muita dificuldade para a participação dos alunos nas aulas e o aproveitamento é muito pouco.
      Os professores tem se adaptado a essa nova forma de ensinar, e tentam ao máximo levar o aprendizado de qualidade a seus alunos, mas infelizmente são "N" realidades, uns tem mais facilidade de concentração, acesso direto a internet, meio tecnológicos já outros alunos não tem essa mesma realidade.

      Jefferson Giovani Silva Espinoza
      Antonio Xavier Miranda Neto

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  2. Diante do cenário atual e com base nas propostas dinamizadora do ensino: como uma ação empática compassiva, pode dinamizar e contribuir para o processo ensino aprendizagem em História em tempos de pandemia?
    Antonio de Lellis Ramos Rodrigues

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    1. Boa noite Antonio de Lellis! Obrigado pela pergunta.
      O período pandêmico que estamos vivenciando há mais de um ano, trouxe grandes desafios para a sociedade, em especial o meio educacional que afeta diretamente milhões de crianças, jovens e adultos, inclusive afeta seu futuro com o atraso no ensino superior. Para suprir a necessidade de se ter aula e acabar com a ociosidade dos alunos, as secretarias de educação resolveram adotar o sistema de ensino online e meses depois dependendo da localidade e da transmissibilidade do coronavírus na região adotou-se o ensino híbrido. Esse mecanismo funcionou? para alguns sim, e para outros não, pois não são todos que tem o mesmo acesso.
      Foi preciso fazer essa contextualização para evidenciarmos que há dificuldades no ensino nos dias atuais, dificuldades essas relatadas no nosso texto.
      Para solucionarmos problemas existentes é necessário haver apoio das instituições escolares para apoiar os professores no que ele precisa. O professor caso não consiga atingir seu objetivo com a turma mesmo vendo o esforço dela, é necessário o profissional interagir individualmente com os alunos buscando saber quais as dificuldades que ele anda encontrando e verificar se é uma demanda geral da turma. Para os alunos que não tem acesso é de suma importância elaborar o material impresso e enviar ao aluno e manter contato frequente para sanar suas dúvidas.
      Além disso, é necessário que a escola faça reuniões virtuais com os responsáveis dos alunos para informa-los da existência diária da aulas e das atividades, que eles possam cobras dos seus filhos dedicação na participação das aulas e nas atividades propostas pelos educadores. Para os pais que não tem acesso a internet e fique impossibilitado de participar das reuniões, a escola procure outro meio de entrar em contato com os responsáveis.

      Jefferson Giovani Silva Espinoza
      Antonio Xavier Miranda Neto

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  3. Boa noite Antonio de Lellis! Obrigado pela pergunta.
    O período pandêmico que estamos vivenciando há mais de um ano, trouxe grandes desafios para a sociedade, em especial o meio educacional que afeta diretamente milhões de crianças, jovens e adultos, inclusive afeta seu futuro com o atraso no ensino superior. Para suprir a necessidade de se ter aula e acabar com a ociosidade dos alunos, as secretarias de educação resolveram adotar o sistema de ensino online e meses depois dependendo da localidade e da transmissibilidade do coronavírus na região adotou-se o ensino híbrido. Esse mecanismo funcionou? para alguns sim, e para outros não, pois não são todos que tem o mesmo acesso.
    Foi preciso fazer essa contextualização para evidenciarmos que há dificuldades no ensino nos dias atuais, dificuldades essas relatadas no nosso texto.
    Para solucionarmos problemas existentes é necessário haver apoio das instituições escolares para apoiar os professores no que ele precisa. O professor caso não consiga atingir seu objetivo com a turma mesmo vendo o esforço dela, é necessário o profissional interagir individualmente com os alunos buscando saber quais as dificuldades que ele anda encontrando e verificar se é uma demanda geral da turma. Para os alunos que não tem acesso é de suma importância elaborar o material impresso e enviar ao aluno e manter contato frequente para sanar suas dúvidas.
    Além disso, é necessário que a escola faça reuniões virtuais com os responsáveis dos alunos para informa-los da existência diária da aulas e das atividades, que eles possam cobras dos seus filhos dedicação na participação das aulas e nas atividades propostas pelos educadores. Para os pais que não tem acesso a internet e fique impossibilitado de participar das reuniões, a escola procure outro meio de entrar em contato com os responsáveis.

    Jefferson Giovani Silva Espinoza
    Antonio Xavier Miranda Neto

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  4. Olá Bom dia! Excelente texto, diante do cenário que estamos vivenciando como despertar no Educando o interesse pela aprendizagem? e que de fato essa aprendizagem possa vir a ocorrer de forma significativa.
    Talita de Souza Silva Bueno.

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    1. Boa Noite Talita! Obrigado pela pergunta.
      Para se obter um bom êxito no ensino e que assim possa despertar o interesse do aluno é necessário deixar as aulas mais participativas, no sentido de fazer com que o aluno comente o assunto trabalhado, é de bom uso haver um dialogo do professor com os alunos buscando saber como estar a vida deles, se estão bem, como estar sendo esse período de pandemia e como tem afetado a vida deles. Tais perguntas ajudam o aluno a se envolver na aula e assim podemos dizer que é "quebra gelo" e conforme vai ocorrendo a conversa vai se entrando no assunto proposto e o discente se sente parte da aula, que de certa forma lhe dar mais interesse pelo ensino.

      Jefferson Giovani Silva Espinoza
      Antonio Xavier Miranda Neto

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  5. Carla Cristina Barbosa
    Boa noite!
    Gostaria de parabenizar pelo trabalho.
    O texto tem como objetivo narrar o Ensino de História durante a pandemia, diante disso, qual foi o critério metodológico adotado para escolha dos professores entrevistados?

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    1. Boa noite Carla Cristina! Obrigado pela pergunta.
      Os critérios adotados para a escolha do professor foram:
      1) Ser professor da rede pública de ensino
      2) Estar em exercício de suas atividades
      3) Possuir experiência no ensino online/híbrido
      4) Já ter produzido material impresso para ser enviado aos alunos
      5) Tenha encontrado dificuldades na modalidade atual de ensino

      Jefferson Giovani Silva Espinoza
      Antonio Xavier Miranda Neto

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  6. Bom dia! Parabéns pelo trabalho. Diante dos relatos apresentado no decorrer do trabalho e diante da realidade atual, os discente e docentes estão enfrentando muitos desafios durante o processo de ensino aprendizagem. Portanto, gostaria de saber se os alunos que estão recebendo as atividades impressas estão conseguindo responder todas as tarefas proposta pelos professores. Caso, não, como esses educadores estão estão lhe dando com essa situação?.

    Jordaci Dias Lopes de Lima

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    1. Boa noite Jordaci! Obrigado pela pergunta.
      Colocando em números 95% dos alunos respondem com êxitos as atividades propostas pelos professores e enviadas de forma impressa. Isso se deve pelo fato de adequação dos assuntos, onde o docente tenta ao máximo deixar os assuntos trabalhados de uma maneira de fácil entendimento para os alunos.
      Já os alunos que não conseguem resolver completamente as atividades é verificado entre as demais atividades dos outros discentes para averiguar se a dificuldade foi isolada ou outros tiveram a mesma dificuldade em relação aquele assunto. Mas é necessário entrar em contato com aluno para conversar com ele para saber o que aconteceu ou ate mesmo explicar para ele o assunto para se obter um melhor entendimento.

      Jefferson Giovani Silva Espinoza
      Antonio Xavier Miranda Neto

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  7. Oii!
    Excelente trabalho e importantíssimo relato de experiência.
    Minha pergunta pauta-se na questão da acessibilidade para os alunos que não tem acesso a internet. O professor chega a elaborar materiais diferentes (com acesso/ sem acesso) que possam se encaixar nas realidades dos alunos?

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  8. Oii!
    Excelente trabalho e importantíssimo relato de experiência.
    Minha pergunta pauta-se na questão da acessibilidade para os alunos que não tem acesso a internet. O professor chega a elaborar materiais diferentes (com acesso/ sem acesso) que possam se encaixar nas realidades dos alunos?

    Leandra Hellen Assunção Santos

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    Respostas
    1. Ola Leandra!
      A metodologia adotada pelos professores dividem-se em duas:
      1 - Para alunos com acesso a internet, as aulas são via chamada de vídeos por meio do google meet, atividades no google classroom e WhatsApp.
      2 - Com alunos sem acesso a internet o professor juntamente com a coordenação escolar elabora pequenos fascículos semanais e/ou quinzenais. Esse material fica a disposição na escola para que o aluno possa esta indo receber com horário pré agendado, ou ainda o professor pode esta indo entregar na casa do alunos, seguindo todas as medidas sanitárias estabelecidas para conter o vírus da covid-19.

      Antonio Xavier Miranda Neto e Jefferson Giovani Silva Espinoza

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  9. Olá professores, primeiramente gostaria de parabenizá-los pela excelente produção e colaboração!

    Eu gostaria de saber como vocês enxergam o cenário do pós-pandemia para o ensino de História, sobretudo na realidade local em que vocês abordam no texto? Quais são as mudanças que vocês acreditam que possam decorrer da pandemia e quais ainda serão os maiores desafios do futuro do ensino de História no Maranhão e no restante do país?

    Maicon Douglas Holanda

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    1. Olá Maicon!
      Desde o primeiro dia de suspensão das aulas presenciais, parecia emergir no cenário da educação brasileira a certeza de que ela nunca mais seria a mesma, pois havia desde então a certeza absoluta que a experiência forçada pela pandemia em 2020 tornar-se-ia um marco determinante na história e na trajetória dos atores que protagonizam o cenário educacional.
      Outra certeza que desponta com o advento da Pandemia é que a Educação Presencial, nunca mais será a mesma, pois as aulas remotas serviram para quebrar o paradigma da não aceitação de um modelo que não fosse “estar em sala de aula”.
      Assim, o modelo semipresencial será a modalidade que suplantará o ensino presencial da maneira como existia até há um ano e não será mais necessário “fazer a cabeça dos alunos” para que aceitem esta modalidade em detrimento àquela.
      Acreditamos que uma nova Educação surgirá, pois o mundo não será mais o mesmo após esse isolamento social, afinal várias lições serão aprendidas e novos olhares sobre o mundo e sobre o Ensino da História serão estabelecidos. Resta a nós aguardar e buscar desde já nos reinventarmos e criar um mundo melhor a partir da educação para atender aos novos anseios do mundo e dos nossos alunos.

      Antonio Xavier Miranda Neto e Jefferson Giovani Silva Espinoza

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