Ana Beatriz dos Santos Silva

       ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA: ESTADO DA ARTE EM EVENTOS CIENTÍFICOS                          NACIONAIS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO E DE ENSINO DE HISTÓRIA


 

Essa comunicação apresenta os resultados colhidos em dois anos de pesquisa realizados na Universidade Federal de Sergipe pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Tem como objeto de estudo a alfabetização histórica ou literacia histórica. Busca analisar as produções acadêmicas acerca do tema em eventos científicos de nível nacional nas áreas de Educação e Ensino de História. Os objetivos deste trabalho consistiram em tabular o índice de frequência do tema ao longo dos eventos, analisar as perspectivas interpretativas abordadas, os referenciais teóricos mobilizados em cada produção e as formações acadêmicas dos autores para medir a circulação das produções sobre o tema. Os levantamentos das produções textuais fora feitas primeiramente no portal da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), que é direcionada à área da Educação, e posteriormente nos dois eventos da área de Ensino de História, o “Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (ENPEH)” e o “Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História”.

Para chegar a um conceito sobre alfabetização/literacia histórica é importante destrinchar o termo. Alfabetização tem como definição o processo de aprendizagem do sistema de representação dos sons da fala, já o letramento se relaciona com o ensino e aprendizagem das práticas sociais da leitura e da escrita. A professora Magda Soares, que se destaca nessa área de estudo, denomina o processo com um termo mais amplo ao qual ela da o nome de “aprendizagem inicial da língua escrita”, que é composto pelo processo de alfabetizar e pelo processo de letrar, ambos indissociáveis. O ensino de História torna-se disciplina específica a partir dos primeiros anos do Ensino Fundamental, em que a atuação ainda é do professor (a) pedagogo (a), antes disso, na Educação Infantil a organização curricular é estruturada nos chamados “Campos de experiências”. Ao longo desses anos os alunos vão internalizando as compreensões sobre comunidades, vida em sociedade, lugares de vivencias, organizações rurais, organizações urbanas, diversidade cultural e organizacional, cidadania, direitos e deveres. Tudo isso baseado em uma educação que busque uma observação sensível sobre a heterogeneidade cultural, social e de produção de memórias. Entendendo então esses aspectos, é chegada a conclusão de que a literacia/alfabetização histórica são os termos que buscam definir o processo de aquisição de propriedades específicas da História como ciência, antes mesmo de se conhecerem os conteúdos pré-definidos dos currículos escolares.

Os levantamentos realizados dos eventos de nível nacional e regional de Educação, no portal da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), contabilizam cerca de quarenta e oito eventos, até a conclusão desse presente estudo. Entre os eventos (que englobam seminários, conferências, conversas, encontros, cursos, simpósios, congressos, jornadas, aulas, mesas redondas, colóquios e fóruns de estudos) foram somados 184 ao total, contabilizando cerca de 1.268 trabalhos verificados. Destes, apenas 10 produções foram objeto possível de análise, pois se enquadravam tanto no uso expresso dos termos Alfabetização Histórica e/ou Literacia Histórica, quanto de produções que discorriam sobre o ensino de História nos anos iniciais do ensino fundamental, como também nos trabalhos que tinham em suas referencias bibliográficas os autores que tratam da Alfabetização Histórica. Em relação a área do Ensino de História, nos dois eventos pesquisados o “ENPEH” e o “Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História” foram totalizados 471 produções, com vinte e um textos selecionados para análise, seguindo os mesmos critérios de escolha dos eventos de Educação.

 

Com esses dados foram feitas algumas comparações sobre as frequências em que o tema pesquisado aparece nos diferentes eventos. Com relação aos números, a quantidade de eventos da primeira pesquisa, no portal da ANPEd, foi maior que o número de eventos da segunda pesquisa, dos encontros voltados ao ensino e pesquisa de História. Porém, foram nos últimos eventos que obtivemos a maior quantidade de escritas selecionadas para verificação. Outra constatação importante foi na questão do aumento dos trabalhos, ao longo dos anos, tanto dos eventos da área de Educação, tanto dos da área de ensino de História. Do ano de 2013, somente um trabalho escrito foi colhido; do ano de 2015 a quantidade aumenta significativamente, sendo 10 textos selecionados. No ano de 2017, a apuração diminui muito, mas ainda fica acima do primeiro ano, contando com 02 produções e no ano de 2018, período com o maior conjunto, as escritas atingiram 14 ao total.

 

Em uma análise mais detalhada, destacando as perspectivas interpretativas de cada produção selecionada na busca no portal da ANPEd, é possível perceber que 42,8% delas são diretamente voltadas ao ensino-aprendizagem da disciplina História, 14% apresenta suas discussões para o ensino de História nos anos iniciais, 14% referem-se a formação docente, 14% explana sobre educação e suas metodologias e os outros 14% restantes, ficam na linha do ensino de História com práticas de letramento. Dentre esses 42,8% das produções, alguns subtemas são notados como a educação patrimonial, a memória coletiva nas aulas e o ensino de História da América Latina. No percentual que retrata a formação de professores, os conteúdos voltados às relações africanas e afro-brasileiras são postos em questão. O restante das produções apresentam discussões diretamente ligadas ao ensino dos alunos do Ensino Fundamental, tanto nos Anos Iniciais, quanto na segunda fase dessa etapa, as metodologias ativas e a historiografia.

Essa diversidade temática tem consequência por se tratarem de eventos com temas múltiplos. Das produções encontradas 42,8% traçam seus temas vinculados ao ensino de História, e os discutem de uma forma menos aprofundada, ou seja, relatam os fatos de uma forma um tanto rasa. Os demais trabalhos abordam diferentes temáticas em seus textos e os aprofundam em diferentes graus. Os trabalhos com maior profundidade abordaram os seguintes temas: 1) a formação de professores para educação das questões étnicas raciais, cultura africana e afro-brasileira, na sala de aula; 2) as questões metodológicas, explicadas historicamente, e suas consequências no fazer docente; 3) o pensar ensino-aprendizado, buscando refletir sobre o “saber escolar” junto com a teoria da epistemologia social escolar; 4) o papel do historiador e da historiografia como ferramenta para o ensino de História com uma perspectiva de letramento. As produções tornam-se ricas, pois mostram em suas discussões um número de referentes maior e mais diversificadas de pesquisas, que baseiam suas teorias com mais ênfase, diferente das demais produções. Com relação aos referenciais teóricos escolhidos por cada autor das produções, boa parte têm suas formações ligadas à História e/ou à Educação, e alguns são citados múltiplas vezes e em produções diferentes, como Circe Bittencourt, Maria Auxiliadora Schmidt e Marc Bloch. Com aproximadamente setenta e quatro referentes diferentes, os três estudiosos, cada um deles são citados em cerca de 28.5% das escritas selecionadas.

 

Nos textos selecionados advindos dos eventos de ensino e pesquisa de História, o “Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (ENPEH)” e o “Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História”, essas análises também foram realizadas. Das produções textuais que discorrem sobre a alfabetização/literacia histórica ou seus correspondentes, somente 33.3% deles aprofundam suas escritas, isto é, o restante trata de forma rasa suas temáticas. Aos textos que trabalham o ensino de História nos Anos Iniciais o percentual aumenta, sendo 50% deles expostos de forma mais precisa. Com o maior número, as publicações selecionadas que tinham em suas referências os autores que trabalham a alfabetização/literacia histórica obtiveram 71.4% de redações que expressão com profundidade seus temas. Todos os trabalhos selecionados contém em seus referenciais teóricos uma variada escolha de autores, que como o previsto, a maioria está ligada à área de História, seja ela como ciência e/ou ensino e aprendizagem. Os mais citados são a historiadora Isabel Barca e o historiador e o filósofo Jörn Rüsen, presentes em cerca de 61% dos textos; Maria Auxiliadora Shimidt, em cerca de 52% das produções; e o historiador inglês Peter Lee, referência nas discussões sobre Educação Histórica e Literacia Histórica, que aparece em cerca de 47% dos textos.

 

Voltando agora a análise para os autores das produções textuais selecionadas para estudo nos eventos de Educação, foram identificadas as formações acadêmicas no portal da Plataforma Lattes, que os autores tinham até a data em que seus textos foram apresentados e publicados. Infelizmente alguns autores não tinham disponíveis seus currículos e muito menos informavam suas formações nas produções selecionadas. Analisando os números dos dados das formações iniciais e em Pós-Graduação, é perceptível que há uma predominância nas formações ligadas à Pedagogia e/ou à Educação. Os percentuais mostram que essa diferença é expressiva, no entanto, levando em consideração que os eventos localizados nessa etapa da coleta são voltados para a Educação, o número de autores de outras áreas é considerável e relevante.

 

Nota-se que os autores têm uma formação inicial, em sua maioria, na Pedagogia. Sendo assim, 50% graduados em Pedagogia, 25% em História, e 8,4% no curso de Ciências Sociais. Foram identificadas ainda autores que estavam em seu processo de formação inicial em História e indivíduos que não tinham informações na Plataforma Lattes, contabilizando 8,3% cada um. Ao nível do Mestrado, 70% são do campo da Educação, 20% do campo da História e 10% de outras áreas. Dos que já possuíam títulação de doutor, somente uma área foi identificada. Assim, dos 66,6% doutores, todos eram em Educação. Somente 8,3% dos autores com o currículo identificado tinham Pós-Doutorado, todos seguiam no campo da Educação. Mesmo apresentando outras áreas de conhecimento, o campo da Educação se apresenta com o maior percentual nos níveis de Graduação, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. De todos os autores selecionados que tiveram seus currículos acessados, e que possuem Pós-Graduação, 60% permaneceram atuando na área em que se formaram na graduação. Especificando ainda mais, 16,7% deles tiveram a formação inicial em História, assim como Mestrado e Doutorado, enquanto 83,3% se mantiveram na Educação, também nos quatro níveis.

 

Nos dois eventos de ensino e pesquisa de História, a mesma busca pela formação dos autores foi realizada. Em comparação, os autores das escritas localizadas nos eventos nacionais de História tiveram suas formações iniciais predominantemente na área da História, porém, nas categorias do Mestrado e Doutorado finalizadas, o fato se inverte. Os níveis de Pós-Graduação identificados atingem seus números mais altos nas especializações em Educação. No Mestrado, esse aumento nos números tem uma diferença de cerca de 7,6%, e no Doutorado, essa diferença chega a cerca de 10%.

 

Em relação às formações iniciais dos autores das escritas, as Graduações em História e Pedagogia ainda permanecem majoritariamente. Em percentuais, 58,6% são da área da História, 10,3% são da Pedagogia e 7% de outros cursos. Daqueles que ainda não tinham a Graduação completa, 24,1%, todos eles estavam cursando História. Nas áreas de Pós-Graduação, 65,5% estão os autores que finalizaram o Mestrado e mais os que ainda estão no processo, juntamente com os 34,5% que já tem o título de Doutor, ou também que ainda não o concluiu.  No Mestrado, a divisão entre aqueles que estão na área da História e da Educação não se mostra muito desigual, contabilizando para a primeira esfera 46,2% e para a segunda, 53,8%. Aqueles que ainda se encontravam em andamento no Mestrado, 66,6% encontravam-se estudando História enquanto 33,4% estavam se dedicando à Educação. No Doutorado, somente 10% ainda não tinha concluído a etapa, e estavam todos na área de Educação. Enquanto aqueles que já tinham seus títulos de doutores, 40% estudavam História e 50% Educação. Aos autores que já tinham suas formações iniciais concluídas e algum outro nível de Pós-Graduação finalizada, 46,2% permaneceram no mesmo campo desde a Graduação, até seu mais avançado nível de pós. Destrinchando o primeiro dado, 85,7% permaneceram estudando na área da História, contrapondo 14,3% que se mantiveram na Educação. Os restantes, ou migraram de áreas ao longo das formações, ou ainda não completaram a Graduação ou o Mestrado.

 

Alguns resultados

 

De acordo com os dados colhidos e analisados, concluiu-se que a presença do tema é baixa nos eventos de Educação, e mesmo considerando a amplitude de assuntos discutidos nessa área não se torna um assunto totalmente excluso, mesmo assim, a literacia histórica ainda é tema com poucos estudos no território regional e nacional. Notou-se também que nos eventos de Ensino de História, a presença de textos que tratavam sobre os Anos Iniciais da Educação Básica foi maior do que em eventos de Educação.

 

Em relação às perspectivas interpretativas e aos referenciais teóricos mobilizados nas escritas colhidas, foi constatada uma variação expressiva na escolha de referenciais bibliográficos escolhidos pelos autores. Essa variedade se estendeu também no aspecto das linhas de pesquisa dos referentes, ficando evidente que não são somente pesquisadores da Educação ou da História que são selecionados para concretizar os debates sobre o tema, ainda que seja a maioria.

 

Nas análises das formações dos autores das escritas, houve também uma diversidade e foi perceptível que nem todos os formados inicialmente e com Pós-Graduação em História passaram para a área da Educação para discutir sobre o ensino nos Anos Iniciais, mesmo que seja na disciplina de História. Nas formações iniciais e as Pós-Graduações dos autores, notamos que o assunto ‘Ensino de História’ interessa aos formados em Pedagogia e que continuaram na área da Educação em suas demais formações. Concluindo que para tratar dessa área, o indivíduo não necessariamente precisa migrar para o campo da História. Assim como o inverso também acontece.

 

Referencias biográficas

 

Ana Beatriz dos Santos Silva, formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe.

 

Referências bibliográficas

 

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BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.

5 comentários:

  1. En algunos apartados del texto se plantea la alfabetización histórica como un proceso vinculado exclusivamente a la educación inicial-infantil-. Según su opinión ¿La idea de alfabetización histórica no aplicaría entonces a otros niveles educativos? Por otra parte, ¿cómo los textos consultados abordan la relación entre la corrientes de pensamiento anglosajona y alemana, en la búsqueda de definición de la alfabetización histórica?

    Atenatmente: Prof. Javier Ibagón

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    1. A Alfabetização Histórica é um termo que está ligado ao processo de alfabetização, mais especificamente na área da História como ciência, e que faz parte tanto da educação infantil, bem como da educação de jovens e adultos. O conceito e objetivos da Literacia Histórica não mudam, a diferença é a metodologia e a didática que será usada no ensino infantil e no ensino de adultos.
      Minha formação acadêmica é em Pedagogia, o que dá ao texto essa visão mais direcionada ao primeiros anos de escolaridade das crianças, o que não exclui os jovens e adultos.
      A Alfabetização Histórica é essencial e indispensável em ambas as etapas de escolarização, para a formação das consciências históricas e para romper com opiniões erradas sobre aprender e ensinar História.

      Ana Beatriz dos Santos Silva

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    2. Muchas gracias por la respuesta. Quisiera tener su opinión sobre la segunda pregunta ¿cómo los textos consultados abordan la relación entre las corrientes de pensamiento anglosajona y alemana, en la búsqueda de definición de la alfabetización histórica?

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    3. Olá, Nilson.
      Nas produções analisadas, tanto na área de Educação como também na área de ensino e pesquisa de História, não foi encontrado esse tipo de abordagem relacional que você questionou.

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  2. Olá, Ana. Obrigada por compartilhar seus resultados conosco, aprendi muito com sua escrita.

    Gostaria apenas de tirar uma dúvida. Com relação as pesquisas sobre a alfabetização histórica, há pesquisas que investigam espaços para além da educação básica ou a formação de professores atualmente? Existe, por exemplo, o estudo sobre esta dimensão em outras experiências e tempos, como os movimentos educacionais do século XX?

    Desde já, obrigada!
    Atenciosamente,
    Isabela da Silva Ferreira.

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